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Madeira

Edgar Silva diz que "Governo não será capaz de realizar" objectivos do Programa para 2023-2027

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CDU promoveu um almoço/comício, este domingo no Funchal, no qual participaram mais de 200 pessoas

Edgar Silva, referindo-se à situação política regional, agora que já foi aprovado o Programa de Governo e quando se prepara o próximo Orçamento Regional, afirmou hoje que "este governo não conseguirá alcançar nenhuma das suas metas e nenhuma das suas promessas".

"Quando nós perguntávamos por três metas deste Governo para esta legislatura, Miguel Albuquerque apontou em primeiro lugar, a entrada em funcionamento do Novo Hospital; depois, a resolução do problema da habitação; em terceiro lugar, atingir maior coesão social. Assim, a esta distância, é mais do que certo que, daqui a quatro anos, este Governo não será capaz de realizar qualquer destes objectivos. Será um fracasso!", sentenciou o deputado único da CDU no parlamento regional, durante o almoço/comício realizado pela CDU, este domingo, no Funchal.

Edgar Silva explica que "este governo não conseguirá, de modo algum, ter em funcionamento o Novo Hospital, porque, devido a erros de decisão política, ele já está atrasado, tendo uma derrapagem no tempo, para além de 2027".

Quanto ao problema das "milhares de famílias que esperam e desesperam pelo direito à casa", o parlamentar considera que o executivo liderado por Miguel Albuquerque também não o resolverá, "porque as suas prioridades vão noutro sentido".

Por fim, prevê que "este governo não realizará maior coesão social, porque a sua prioridade é a de saciar os senhores do mando e os seus lucros".

Para o coordenador regional da CDU "esta é, por outras vias, a situação a que chegámos a nível nacional. É o resultado da política de direita", sublinha.

Se na Madeira é pela mão do PSD e das suas bengalas que a política de direita nos conduz para o tormento do dia-a-dia, com o aumento do custo de vida, com o agravamento da injustiça social, do mesmo modo, na República, pelas mãos do PS, temos a crise política, em resultado da mesmíssima política de direita. O que temos, cá e lá, é a acumulação de lucros fabulosos por parte das grandes empresas, ao mesmo tempo que sobram dificuldades para a larga maioria da população. Cá e lá, quer na Madeira, quer em Lisboa, quer com o PSD, quer com o PS, o que existe é a governação colocada ao serviço dos grupos económicos. Cá e lá, PSD e PS, ostentam os mesmos compromissos com os interesses dos bancos, com os interesses dos grandes da construção civil e da hotelaria, da grande distribuição e da energia.

Em contraposição, segundo Edgar Silva, as eleições convocadas para 10 de Março "são uma oportunidade para romper com a política de direita".

Neste almoço/comício, no qual participaram mais de 200 pessoas, interveio ainda Gonçalo Ramos, em nome da Juventude CDU, sublinhando a necessidade de "respostas imediatas aos problemas económicos e sociais, na concretização de uma política alternativa capaz de criar um outro rumo político nesta Região e no País".