Hamas reconhece morte em combate de comandante responsável pelo Norte de Gaza
O movimento islamita palestiniano Hamas reconheceu hoje a morte, durante combates com o exército israelita, do comandante do grupo responsável pelo norte de Gaza, Ahmed al-Ghandour.
O Hamas, contudo, não precisa onde al-Ghandour foi morto e em que circunstâncias.
Al-Ghandou era um membro de alto nível do braço armado do grupo e o principal comandante do Hamas no norte de Gaza e é o general mais importante do grupo que se sabe ter sido morto na guerra desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel, em 07 de outubro.
Al-Ghandour sobreviveu a pelo menos três tentativas israelitas para o matar, que remontam a 2002, segundo o Counter Extremism Project, um grupo de defesa com sede em Washington.
O tenso cessar-fogo entre Israel e o Hamas parece estar de volta hoje de manhã após a libertação de um segundo grupo de reféns detido pelos militantes e de palestinianos das prisões israelitas, mas a troca seguiu-se a um atraso de horas que sublinhou a fragilidade da trégua.
A troca foi adiada no sábado à noite, depois de o Hamas ter acusado Israel de violar o acordo, que constituiu a primeira pausa significativa em sete semanas de guerra, marcada pela violência israelo-palestiniana mais mortífera das últimas décadas, por uma vasta destruição e deslocações na Faixa de Gaza e por uma crise de reféns que abalou Israel.
O acordo parecia estar em risco de se desfazer até que o Qatar e o Egito, que medeiam com o Hamas, anunciarem no sábado que os obstáculos à troca tinham sido ultrapassados. Os militantes libertaram 17 reféns, incluindo 13 israelitas, enquanto Israel libertou 39 prisioneiros palestinianos.