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Forças israelitas abatem sete palestinianos em rusgas e incidentes na Cisjordânia

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Foto AFP

As forças israelitas mataram sete palestinianos em ataques e incidentes na Cisjordânia ocupada nas últimas horas, cinco dos quais na cidade de Jenin, enquanto prosseguem os seus ataques intensivos no território, informaram fontes palestinianas.

Segundo o Ministério da Saúde, cinco palestinianos "foram mortos na sequência do assalto a Jenin pela ocupação (Israel)", e um outro foi morto por balas disparadas pelas forças israelitas na aldeia de Yatma, perto de Nablus, no norte da Cisjordânia.

Na operação em Jenin, reduto de milícias palestinianas, as tropas utilizaram um 'drone' (aparelho voador não tripulado) para atacar uma casa no campo de refugiados que foi "bombardeada com pelo menos um míssil", matando uma pessoa e ferindo cinco, segundo noticiou a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.

Um grande contingente de tropas israelitas invadiu a cidade no sábado à noite, numa nova operação militar que se tem repetido quase diariamente este ano em Jenin, a zona mais tensa da Cisjordânia nos últimos tempos.

Nesta ocasião, as tropas israelitas invadiram várias casas na zona rural e arredores, no meio de confrontos armados com palestinianos, que resultaram na morte a tiro de quatro palestinianos, incluindo um menor.

Numa outra incursão israelita na aldeia de Yatma, um homem de 30 anos foi morto hoje de manhã durante confrontos com as tropas isarelitas, depois de ter sido atingido na cabeça por munições reais.

Na noite de sábado, outro jovem palestiniano, de 16 anos, foi morto a tiro pelo exército israelita na zona da aldeia de al-Bireh, no centro da Cisjordânia.

Israel e a Cisjordânia estão a viver a maior escalada de violência das últimas duas décadas e as tensões pré-existentes intensificaram-se desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 07 de outubro, o que levou as forças israelitas a aumentarem os ataques na Cisjordânia.

Cerca de 238 palestinianos foram mortos em território da Cisjordânia desde o início da guerra, há menos de dois meses, e mais de 2.000 foram detidos, incluindo mais de mil suspeitos de ligações ao Hamas.

Os incidentes acontecem depois de Israel e Hamas terem procedido a uma segunda troca de 13 reféns israelitas por 39 prisioneiros palestinianos, alguns dos quais libertados na Cisjordânia, no âmbito de um mecanismo que se repetiu na sexta-feira como parte de um cessar-fogo temporário que está em vigor há dois dias na Faixa de Gaza e que se prolongará, pelo menos, até terça-feira.