DNOTICIAS.PT
Artigos

A desgraçada herança socialista

A habitação é o que se vê. Uma crise total e permanente sem soluções à vista

A 10 de março, os portugueses são, novamente, chamados às urnas para escolher a nova Assembleia da República e o novo Governo da República. E bem precisamos todos nós e Portugal de virar rapidamente a página e fechar o péssimo livro que foram estes 8 anos de socialismo e de António Costa.

É que, ideologias e partidarismos à parte, a herança que o primeiro-ministro demissionário e o seu partido nos deixam - e não vale a pena dourar a pílula - é de uma autêntica desgraça.

Além da maior carga fiscal de sempre, que representa praticamente 37% do PIB (somos o país cujo Orçamento de Estado vive dos impostos sobre os cidadãos, em particular do IRS), também temos, como herança, a maior dívida pública de sempre: 276 mil milhões de euros.

A isto se junta o maior número de portugueses sem médico de família (1,7 milhões), para não falar do pântano em que se encontra o Sistema Nacional de Saúde, com intermináveis listas de espera para consultas e cirurgias, com os hospitais fechados e sem serviços, sendo a tragédia tal que já chegou ao ponto em que circula um meme a questionar se será possível, no próximo mês, encontrar una unidade hospitalar aberta, de modo a que se faça o Natal dos Hospitais.

Mas os problemas que temos em mãos e que o novo Governo da República terá de resolver, com a máxima urgência, não se ficam pelo que já referi. Infelizmente há mais, muito mais preocupantes situações que estão há anos sem solução e a piorar de ano para ano.

42,5% dos portugueses encontram-se em risco de pobreza.

A lentidão da justiça é cada vez maior, ainda por cima com os portugueses a terem menos acesso aos tribunais e sem uma justiça célere e exemplar, que esteja ao alcance de todos.

Na educação, os professores desesperam sem que vejam a sua situação resolvida. E a educação é um setor vital para o presente e futuro de Portugal.

As Forças Armadas nunca tiveram um nível de operacionalidade tão baixo. Faltam equipamentos e operacionais.

A habitação é o que se vê. Uma crise total e permanente sem soluções à vista.

Além do mais, a economia definha. As receitas do turismo desaceleram e a indústria está em contração, sem esquecer as verbas do PRR que tardam a chegar, sendo que os projetos que foram aprovados continuam em banho-maria. Ou seja, preto no branco, é uma herança desgraçada aquela que António Costa e o PS nos deixam.

Por isso mesmo, a 10 de março, os portugueses têm nas mãos - porque em democracia a escolha do povo é sempre soberana - a possibilidade de alterarem, com o seu voto, o estado de Portugal, nomeadamente não confiando em quem já demonstrou, nestes últimos oito anos, não merecer a confiança dos portugueses.