Chega acusa GR de "descuido" com diminuição da operação da Ryanair
Partido alerta para a possibilidade de a companhia aérea deixar de operar na Região
"Cheira a descuido". A reacção é do líder do Grupo Parlamentar do Chega na Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Castro, que culpa o Governo Regional da Madeira pela diminuição da operação da Ryanair na Madeira.
O Chega alerta que o anúncio da retirada, por parte da Ryanair, de um avião da base do Aeroporto Internacional da Madeira - Cristiano Ronaldo e o consequentemente cancelamento de três rotas, constitui "um motivo de preocupação e exige uma ponderação cuidada sobre o papel que o Governo Regional teve neste processo".
“Como região insular, que tem no Turismo a sua principal fonte de rendimento, exigia-se outro tipo de postura e maior discernimento da parte do governo regional, que é a quem compete, em última instância, zelar pelo interesse da Madeira. Porém, a única justificação que o governo deu, pela voz do secretário da tutela, é que este tipo de situações são ‘normais’ nos mercados, o que, muito sinceramente, sabe a pouco e cheira a descuido", critica Miguel Castro.
Em nota emitida o líder do partido aponta para a possibilidade de a companhia aérea irlandesa proceder "a mais mudanças num futuro próximo, abandonando, por completo, o Aeroporto da Madeira".
As informações que nos têm sido transmitidas é de que existe uma probabilidade muito alta que, no primeiro trimestre do próximo ano, a ‘Ryanair’ retire a única aeronave ainda baseada na Madeira e abandone, por completo, as ligações com a Madeira. Certamente que o governo já tem esta informação, mas não a quer divulgar, por ventura por razões políticas, ligadas às eleições do próximo ano, nas quais se decide o futuro do país. Miguel Castro, Chega
