PCP foi à rua pedir mudança de política na Madeira
Comunistas criticam aumento do custo de via e pedem medidas urgentes para contraria as dificuldades por que passam as famílias
O Partido Comunista Português (PCP) saiu hoje à rua, na Madeira, para pedir uma mudança de política, alegando que a população não pode ficar à espera das Eleições Legislativas, previstas para Março, para ver os seus problemas resolvidos.
Ricardo Lume, na Placa Central, onde esteve em contacto com a população, afirmou que "o aumento dos preços dos bens essenciais ao longo dos últimos anos tem 'asfixiado' economicamente as famílias".
O comunista defendeu que os madeirenses não podem ficar dependentes "das estratégias de maximização de lucro dos grupos económicos do sector da grande distribuição", no que diz serem "lucros especulativos, que fazem repercutir sobre os preços pagos pelos consumidores".
E nem mesmo o 'IVA Zero' tem pemitido margem financeira às famílias, apontou Ricardo Lume, referindo que "num momento em que os trabalhadores e o povo continuam com perdas de poder de compra e que os grandes grupos económicos arrecadam lucros colossais, enquanto os preços continuam a aumentar, mostram bem a necessidade de intervir para defender o interesse público, nomeadamente no acesso a bens essenciais", defendeu.
O dirigente comunista concluiu afirmando que "o PCP defende a criação de um regime de preços máximos, a aplicar a um cabaz alimentar essencial, que defina um preço de referência para cada um dos produtos, com base nos custos reais e numa margem de lucro não especulativa, proibindo a venda a um preço superior sem justificação atendível".