Chega alerta para agravamento de assimetrias na sociedade madeirense
O Chega considera que as opções que têm vido a ser feitas pelo actual Governo Regional, em matéria de planeamento e de desenvolvimento económico, não estão a conduzir à melhoria real da qualidade de vida e da estabilidade financeira dos madeirenses. Aliás, alerta mesmo para o agravamento das assimetrias na sociedade madeirense.
O partido liderado por Miguel Castro mostra-se preocupado pois diz que a Madeira está a tornar-se numa sociedade bipolarizada, onde só existem ricos e pobres e na qual a classe média, “que é fundamental para o progresso”, está em vias de extinção.
Miguel Castro quer que o executivo regional repense o modelo de desenvolvimento económico "que tem vindo a seguir de forma a assegurar que os madeirenses que trabalham e pagam os seus impostos" possam beneficiar da riqueza que esta terra produz. No entanto, afirmam saber que nada vai mudar.
A perda da maioria fez com que o PSD passasse a ter menos lugares e menos tachos, mas, no que toca ao essencial, o CDS e o PAN não tiveram qualquer influência sobre as linhas de condição do governo. Ou seja, tudo ficou igual e o foco continua a ser satisfazer certos grupos económicos, assegurar o rendimento de certas empresas que são parceiras do regime e deixar a população para o fim, sem garantir uma vida digna a quem trabalha. Miguel Castro, Chega
É por estas razões que o partido promete fazer diferente, lutando por "diminuir os impostos que estão a asfixiar as pessoas e as empresas, explorar ao máximo o diferencial fiscal, garantir a subida dos salários (e não apenas o salário médio) e acabar com o despesismo”, sendo exemplo disso “os cargos inúteis, as despesas exageradas dos gabinetes e os muitos subsídios que são distribuídos a torto e a direito, incluindo a quem não os merece, nem precisa". As pessoas devem ser colocadas no centro dos processos de decisão.