Hamas diz que já morreram 12.300 palestinianos no conflito desde 7 de Outubro
Cerca de 12.300 palestinianos, a maioria crianças e mulheres, morreram em consequência dos ataques israelitas na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, segundo um balanço feito hoje pelo governo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
Entre as vítimas mortais contabilizadas há 5.000 crianças e 3.300 mulheres, além de cerca de 30.000 outras pessoas feridas nos bombardeamentos, indica o Hamas, citado pela Agência France-Presse.
Segundo o Hamas, há dezenas de corpos espalhados pelas ruas do norte da Faixa de Gaza, sendo impossível contabilizá-los porque o exército israelita tem tido como alvo ambulâncias e cuidadores que tentam abordá-los.
Sobre o dia de hoje, o Ministério da Saúde do Hamas registou a morte de mais de 80 pessoas, em resultado de dois ataques israelitas -- não confirmados por Israel - a um campo de refugiados no norte da Faixa de Gaza.
Já num outro balanço divulgado hoje, o ministério da Saúde da Faixa de Gaza estima que mais de 16.000 pessoas tenham morrido no território, nos 43 dias de conflito entre o Hamas e as forças de segurança de Israel.
De acordo com a mesma fonte, pelo menos 3.500 pessoas permanecem debaixo dos escombros de edifícios bombardeados pelas forças israelitas.
A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas provocou ainda mais de 1,6 milhões de deslocados, segundo o mais recente balanço das autoridades locais.