O presidente do Sporting defendeu hoje que os 'leões' "perderam de forma dura e injusta" no dérbi com o Benfica, da 11.ª jornada da I Liga de futebol, que as 'águias' venceram por 2-1, com golos nos descontos.

"Apesar de termos perdido, o Sporting foi a melhor equipa em campo. Fomos, inequivocamente, a melhor equipa enquanto jogámos 11 contra 11. E mesmo nos 48 minutos em que jogámos apenas com 10 jogadores, controlámos sempre o jogo", disse Frederico Varandas, no discurso durante a gala da 41.ª edição dos Rugidos de Leão, que decorreu hoje em Leiria.

Frederico Varandas considerou que a equipa de Ruben Amorim, que estava a vencer até ao período de descontos, perdeu "de forma dura e injusta".

No discurso durante cerimónia que premiou várias figuras do universo leonino, o presidente salientou que já poucos acreditavam numa reviravolta dos 'encarnados' naquela fase da partida.

"Ao minuto 93, pouquíssimos adeptos que estavam naquele estádio acreditavam ser possível o Sporting empatar o jogo e nenhum acreditaria que o Sporting ia perder o jogo. Não fiquem incomodados por um senhor qualquer dizer que foram melhores, que mereceram ganhar e que não há forma mais bonita de ganhar. Eu ouço isso com agrado e ainda mais agradado ficaria se realmente acreditassem no que dizem", disse, em resposta às declarações do treinador do rival Benfica, Roger Schmidt, após o jogo.

Frederico Varandas garantiu que está orgulhoso com o desempenho do técnico Rúben Amorim e dos jogadores.

"Já se jogou um terço do campeonato, já fomos a Braga, à Luz. Estamos no topo da classificação, e até à data de hoje fomos a equipa mais forte e mais consistente. Estamos onde nos propusemos estar", sublinhou.

Já depois da intervenção sobre o dérbi lisboeta, o presidente do Sporting voltou a abordar os acontecimentos que marcaram a última Assembleia Geral (AG) do FC Porto, algo que já tinha comentado à chegada a Leiria.

"A integridade, a dignidade com que o Sporting se apresenta na sociedade civil, na vitória e na derrota, tem mais importância do que a conquista de qualquer título. Um clube que não agride fisicamente jornalistas, nem ofende apenas por estes colocarem questões. Um clube que condena todo o tipo de violência, independentemente das cores clubísticas dos adeptos que a pratiquem", finalizou.