O (inigualável) “currículo” do Partido Socialista Português
Em 1977, era Mário Soares Primeiro-Ministro, Portugal entrou em bancarrota, e solicitou, pela primeira vez, a intervenção do FMI.
Em 1983, Mário Soares, novamente Primeiro-Ministro, voltou a solicitar a intervenção do FMI.
Entre 1985 e 1995, foi Cavaco Silva Primeiro-Ministro, Portugal viveu um período de crescimento inédito e de convergência com os países mais desenvolvidos da Europa, e que não mais se voltou a repetir.
Em 2001, António Guterres, então Primeiro-Ministro de Portugal, demitiu-se, deixando o país num “pântano político” e “de tanga”.
De 2002 a 2004, o Governo liderado por Durão Barroso, forçado a implementar políticas de austeridade, conseguiu ultrapassar a crise que Portugal atravessou.
Em finais de 2004, o Presidente Socialista Jorge Sampaio dissolveu a Assembleia da República que sustentava um Governo de maioria absoluta, por estar “farto do Santana como Primeiro-Ministro”, assim abrindo caminho para José Sócrates ser Primeiro-Ministro 6 anos.
Em 2011, Portugal entrou em bancarrota e o PS requereu, mais uma vez, a intervenção do FMI.
Entre 2011 e 2015, o Governo liderado por Passos Coelhos executou/cumpriu o rigoroso plano de resgate negociado com o FMI (e aceite pelo PS), e retirou Portugal da bancarrota.
Entretanto, no final de 2014, José Sócrates foi detido, tornando-se o primeiro Primeiro-Ministro de Portugal a ser suspeito e acusado da prática de crimes de corrupção no exercício de funções.
Em finais de 2015, o PS de António Costa (ex-Ministro de António Guterres e de José Sócrates) perde as eleições, mas, rompendo com a “tradição” constitucional, faz uma coligação inédita com a extrema-esquerda – que é contra a integração de Portugal na NATO e na União Europeia – e derruba o Governo escolhido pelos Portugueses.
Em Janeiro de 2021, surgem as primeiras notícias do alegado envolvimento de membros do Governo de António Costa, e, aparentemente, do mesmo, no “caso do hidrogénio”.
Em Janeiro de 2022, já com o PS totalmente “livre” dos parceiros da extrema-esquerda, os Portugueses confiam a António Costa uma maioria absoluta, com a qual, segundo este, teriam que “se habituar” a conviver durante 4 anos.
Há poucos dias, e na sequência de sucessivas “galambadas”, bem como, de incontáveis suspeitas, acusações, processos judiciais e condenações de membros do Governo, pessoas ligadas ao PS e/ou “amigos” de António Costa, este demitiu-se, tornando-se o primeiro Primeiro-Ministro de Portugal a ser suspeito/indiciado da prática de crimes relacionados com o exercício de funções, ainda antes de as mesmas cessarem.
Aqui chegados, em Março de 2024, os Portugueses vão poder escolher entre a certeza da incompetência, do nepotismo, do tráfico de influências, das negociatas com dinheiro público e da estagnação económica, e a possibilidade de algo novo e diferente.
E podem optar por manter tudo na mesma, assumindo que vivem bem no “pântano” e num país que está à beira de se tornar o mais pobre da União Europeia, e assim hipotecar o futuro dos seus filhos e dos filhos destes, em troca de algumas “migalhas” e de muitas promessas vãs e repetidamente incumpridas.
Ou, como fizeram os Franceses – que, em 2017, destronaram o “histórico” PS Francês do poder e, nas últimas eleições, deram ao mesmo 1,75% dos votos, obrigando-o a vender a sua sede emblemática, para pagar dívidas e evitar a sua (anunciada/previsível) extinção –, podem optar por penalizar quem tanto mal tem vindo a causar aos mesmos e a Portugal.