"Encontrar um rumo estratégico que suporte novos padrões de modernização e novos modelos de desenvolvimento para a economia regional" é objectivo do Governo Regional, afirmou Rogério Gouveia, secretário regional de Finanças no encerramento da conferência promovida pela SEDES Madeira.

O governante defende "um novo rumo que atenda a questões a favor da qualidade de vida e de uma melhor gestão dos recursos existentes", neste que diz ser um compromisso do Governo Regional.

Lembrou a importância do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que constitui "um impulso determinante para esta transformação verde e digital e será aplicado em medidas que permitirão o fortalecimento de um conjunto de reformas já em execução e o financiamento de novos investimentos, nomeadamente na Mobilidade e nos Transportes, na promoção da biodiversidade e das energias renováveis, na protecção da natureza e nas medidas de adaptação às alterações climáticas e ciclo urbano da água", apontou. Recordou que a Região conta com uma dotação total de 816,2 milhões de euros de subvenções e acesso a avisos nacionais, sendo que o PRR reserva cerca de 40 milhões de euros para a transição climática e 108 milhões de euros para a transição digital, onde se inclui a criação de um sistema de incentivos para apoio às empresas regionais, no valor de 5,5 milhões de euros.

Rogério Gouveia enalteceu o tema escolhido para início de ciclo de conferências -

Sustentabilidade e Equilíbrio Intergeracional - para também saudar as personalidades que acederam ao convite "para se debruçarem sobre este tema de relevância estratégica e sobre como ajudar a sociedade em geral, e as organizações em particular, a responderem aos novos desafios desta era".

Temática de "relevante pertinência para a Região, face às vertentes que aborda, este seminário oferece a oportunidade de conhecer e debater os nossos condicionalismos e, sobretudo, as nossas imensas potencialidades, em particular nos domínios da sustentabilidade, do crescimento inteligente, da competitividade e da inovação", concretizou.

Reconheceu que este é "o momento-chave para percebermos os caminhos que temos de percorrer no futuro e, sobretudo, o momento de definirmos uma nova estratégia e uma nova política, face a uma realidade distinta daquela a que nos habituámos durante muitos anos", disse.