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“Perturbou mas não impediu normal funcionamento do processo”

Eleições no Marítimo continuam marcadas para sexta-feira, 17 de Novembro, com duas listas candidatas

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O aparecimento de uma terceira lista candidata às eleições antecipadas do Marítimo “perturbou mas não impediu o normal funcionamento do processo”.

O presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG) do Marítimo, José Augusto Araújo, garante que não teve qualquer conhecimento da providência cautelar entregue pela lista liderada pelo ex-jogador Bruno Fernandes, que pretende anular as eleições.

Por isso, o acto eleitoral continua agendado para esta sexta-feira, 17 de Novembro.

Mantêm-se assim duas listas na ‘corrida’, tendo como líderes Carlos André Gomes (A) e Carlos Batista (B).  

Na semana passada, a AG do Marítimo permitiu o alargamento do prazo – do dia 6 para 13 de Novembro – de apresentação de candidaturas, precisamente depois de ter sido apresentado um protesto por parte de um grupo de sócios que queria concorrer às eleições.

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Grupo de sócios que protestou vai poder concorrer às eleições do Marítimo a 17 de Novembro

Essa candidatura só surgiu ontem, a poucos minutos do final do prazo estipulado, mas a lista C acabou por ser rejeitada.

José Augusto Araújo assegurou que ”apresentava várias irregularidades” e não correspondia ao que era “estatutariamente exigido”.

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Foram dectetadas várias irregularidades na constituição da lista

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A Lista C colocou hoje, no Tribunal Judicial da Comarca do Funchal, uma Providência Cautelar (Procedimento Cautelar de procedimento cautelar comum) de forma a impugnar as eleições, de resto, na sequência de um email que já tinha sido enviado ao presidente da mesa da Assembleia Geral do CS Marítimo, no final da última semana, com conhecimento as outras duas listas candidatas. “Estamos claramente em desvantagem relativamente às outras listas e queremos uma equidade de tratamento”, justifica Ricardo Aguiar, uma das caras visíveis da lista