Sara Madruga da Costa considera a prorrogação dos licenciamentos no CINM uma boa notícia
“A prorrogação de novos licenciamentos na Zona Franca da Madeira, a partir de 2024, a concretizar-se é uma excelente notícia para a Madeira”, referiu Sara Madruga da Costa em reação à garantia hoje dada ao DIÁRIO pelo deputado Carlos Pereira de que a prorrogação será viabilizada pelo PS.
“Há muito que trabalhamos para esta aprovação. Há muito que desafiamos o PS a corrigir esta omissão grave nos sucessivos Orçamentos do Estado que penaliza a Madeira. A resolução deste assunto é assim uma excelente notícia para a Madeira”, afirmou a deputada do PSD na Assembleia da República.
Sara Madruga da Costa lembra as "inúmeras iniciativas legislativas e propostas de alteração" apresentadas ao longo dos últimos anos sobre a matéria e os "inúmeros alertas efetuados ao Governo da República".
"No momento de crise política em que nos encontramos era muito importante salvaguardar e garantir a emissão de novas licenças a partir do dia 1 de Janeiro na Zona Franca da Madeira, dada a queda do Governo e a dissolução do parlamento a partir do dia 15 de Janeiro”, explica. A Zona Franca da Madeira, diz, "não podia correr o risco de voltar a ficar, sem conseguir efectuar licenciamentos, durante meses, por inércia do PS, como aconteceu em 2022”.
A depurada considera esta situação já poderia ter sido resolvida sem causar nenhum prejuízo à Madeira, "se o PS tivesse viabilizado" a iniciativa legislativa apresentada pelo PSD.
“Felizmente, tudo indica que em 2024 a situação ficará resolvida atempadamente, o que é uma excelente notícia para a Madeira”, conclui.
A deputada madeirense espera que o próximo Governo da República tenha outra sensibilidade e outra atitude sobre esta matéria e que o futuro da Zona Franca não volte a ser afectado. "Esperamos que o próximo Governo do país tenha outra atitude e outra sensibilidade para a importância da Zona Franca da Madeira e que o futuro do CINM não volte a ser afectado por meros complexos ideológicos de esquerda ou por ideologias radicais”, afirma.
