Não nos calam
Está de novo em marcha na Madeira um descarado ataque à liberdade de imprensa
Boa noite!
Está de novo em marcha na Madeira um descarado ataque à liberdade de imprensa, e, assim, um ataque ao Estado de Direito Democrático e ao regular funcionamento das instituições democráticas.
Episódios que fazem lembrar o que se passou no País em Janeiro de 2021, quando as direcções de informação dos órgãos de comunicação social portugueses condenaram a vigilância a jornalistas, na altura, por ordem do Ministério Público.
Desta feita, a tentativa de condicionamento da imprensa livre, com tiques pidescos e atitudes persecutória, é mais básica. Decorre no âmbito da espionagem privada, com manobras inadmissíveis, violadoras das regras constitucionais e legais vigentes, “travestindo de lícito e admissível o que desde a raiz é ilícito e inadmissível”.
Tudo para, em desespero de causa, tentar descredibilizar quem não pactua com a mentira e instalar um clima de perseguição aos responsáveis por informar a sociedade, como o são os jornalistas, “o que culmina necessariamente no seu amedrontamento, coacção ou mesmo instrumentalização”.
Nada mais posso adiantar por agora, até porque o tempo da Justiça é lento. Apenas garantimos aos delinquentes que propagam a desinformação e fomentam o ódio, bem como aos seus cúmplices que, ao abrigo de poderes usados para reles ajustes de contas, cometem crimes, que não nos calam.