Exército israelita reclama destruição de "infraestrutura terrorista" em Gaza
O exército de Israel reclamou hoje a neutralização de uma "infraestrutura terrorista" que operava em edifícios civis na Faixa de Gaza, incluindo na Universidade Al Quds e na principal mesquita do enclave.
As Forças Armadas de Israel referiram ainda que os militares levaram a cabo missões próximo do campo de refugiados de Al Shati e que foram feitas apreensões de explosivos e armas na mesquita de Abu Bagr, na universidade e em outros edifícios governamentais.
Israel tem acusado o Hamas do uso de zonas civis para armazenar material de guerra e, por isso, mantém os bombardeamentos contra edifícios atingindo a população de Gaza, apesar da condenação internacional.
Nas últimas horas, o exército israelita realizou também buscas numa casa de um alto cargo do grupo Jihad Islâmica, mas a identidade do visado não foi revelada.
Por outro lado, os militares confirmaram a morte de dois soldados, em combate nas últimas horas na Faixa de Gaza, elevando para 44 o número de baixas israelitas desde o início da intervenção terrestre.
A ofensiva de Israel foi lançada em resposta aos ataques de 07 de outubro.
O ataque do Hamas, que governa Gaza, fez 1.400 mortos em Israel sendo que 240 pessoas foram sequestradas e levadas para o enclave.
As autoridades de Gaza afirmam que o ataque de Israel contra o território provocou a morte de, pelo menos, 11.180 pessoas, 28.200 feridos e que 3.250 habitantes continuam desaparecidos sob os escombros.