Embora para vigorar possivelmente apenas no primeiro semestre do ano, o Orçamento do Estado deverá ser aprovado pela maioria que o PS mantém no parlamento nacional. Em função do resultado das eleições agendadas para 10 de Março, é expectável que algumas medidas venham a cair, como o aumento do IUC ou a redução do IRS. Mas, neste momento, são apenas suposições, sendo apenas certo que António Costa e toda a sua equipa, apesar das suspeitas de corrupção e fraude que recaem sobre eles, se mantém em funções, com plenos poderes.
António Costa apresentou a sua demissão do cargo de primeiro-ministro ao Presidente da República no passado dia 7 de Novembro, mas só a partir do início de Dezembro verá o seu poder executivo limitado. Ele e todos os seus ministros e demais membros do Governo têm, entretanto, os seus poderes intactos, podendo governar em pleno.