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Madeira

Turistas eram surpreendidos com facturas por resgates em 2008

Consulte a edição de 10 de Novembro de 2008 neste 'Canal Memória'

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Corria o ano de 2008 quando uma notícia do DIÁRIO dava conta da surpresa de alguns turistas ao serem confrontados com facturas para pagar, na sequência de resgates em montanha, normalmente devido a quedas em levadas.

Na época, cabia a cada corporação aplicar as respectivas taxas. No caso dos bombeiros voluntários, essa responsabilidade cabia à associação por quem são representados. Já os bombeiros municipais tinham os preços tabelados pelas respectivas autarquia. 

O DIÁRIO dava conta de resgastes que podiam ascender aos 700 euros, dependendo do número de horas dispendidas (que poderiam resultar em horas extra para os operacionais), bem como o número de viaturas e de material envolvido. "Mesmo apanhados de surpresa quase sempre os turistas não recusam pagar o valor", avançava o nosso matutino. Estes pagamentos eram maioritariamente feitos por seguros de viagem, que contemplavam cláusulas para estes acidentes.

Rocha da Silva, que na época era director regional das Florestas, admitia que alguém tinha de pagar. 

Actualmente, este tipo de serviço prestado pelas corporações de bombeiros, continua a ser pago. No entanto, muitas facturas têm ficado por pagar, tal como deu conta o DIÁRIO na sua edição impressa de 11 de Maio de 2023. Quanto ao recurso ao helicóptero, continuava por 'tabelar' os valores a cobrar pelo que, neste momento, continuará a ser 'de borla'.