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Madeira

CHEGA diz que Governo "dá vantagens aos amigos" e "manda o povo para último plano"

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Tendo por base a manchete do DIÁRIO desta segunda-feira, relacionada com algumas empresas da Madeira que conseguiram obter 191 milhões de euros em benefícios fiscais, em 2022, um valor superior ao do ano anterior em cerca de 44%, o presidente do CHEGA-Madeira e deputado-eleito para a XIII Legislatura, Miguel Castro, é da opinião de que esta situação "deveria não só envergonhar o governo madeirense, mas também levar a população à reflexão sobre quais têm sido as prioridades do executivo de Miguel Albuquerque.

“Para que se tenha uma ideia melhor dos benefícios fiscais que o PSD dá aos amigos, o valor total anda muito próximo do total de gastos com todo o pessoal do SESARAM, que não só é um serviço fundamental para a população, mas também a empresa com mais funcionários na Região", refere através de uma nota de imprensa. 

Miguel Castro acrescenta que "o governo do PSD é egoísta", pois já afirmou, por várias vezes, que não vai baixar os impostos na Região Autónoma, apesar do facto de tal medida lhe ser possibilitada pela lei.

“Os madeirenses têm de saber que Albuquerque e o PSD podem baixar os impostos na Região, mas simplesmente não o fazem Não é por culpa de Lisboa, nem do António Costa. É por culpa do PSD, que prefere ter dinheiro nos cofres do governo para pagar festas, viagens e luxos, do que facilitar a vida dos cidadãos. Depois, vem o PSD acusar outros partidos de não serem autonomistas, quando o PSD é o partido que nem quer usar as ferramentas da autonomia, nomeadamente o diferencial fiscal. Deviam ter vergonha", sustenta. 

Para o líder do CHEGA, é impossível pensar na recuperação económica da Madeira e na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, enquanto a governação da Região estiver nas mãos de pessoas que “estão na política para resolver a sua vida, para enriquecer, para dar vantagens aos amigos e nunca para cuidar da população.” 

E conclui: “O CHEGA não tem absolutamente nada contra as empresas. Aliás, as empresas criam emprego e investem na Região. Pelo contrário, o que nos causa preocupação e revolta é termos um governo que, à vista de todos, dá vantagens aos amigos, cria oportunidades para os amigos e manda o povo para último plano. Para a maioria da população, que trabalha de sol a sol e paga impostos altíssimos, a Madeira não é nenhum paraíso fiscal, mas sim o lugar onde nem conseguem garantir o básico que precisam para viver. O governo importa-se com isto? É claro que não. Importa-se é com os amigos milionários e é só para eles que quer governar".