Netanyahu recebe apoio dos líderes da Alemanha, Reino Unido, Itália e Ucrânia
O gabinete do primeiro-ministro israelita anunciou hoje que Benjamin Netanyahu recebeu o apoio incondicional do presidente ucraniano e dos chefes de governo alemão, britânico e italiano para Israel defender-se do ataque do grupo islâmico Hamas.
Citando o gabinete do primeiro-ministro israelita,a agência Europa Press refere que Netanyahu falou Olaf Scholz (Alemanha), Rishi Sunak (Reino Unido), Giorgia Meloni (Itália) e com Volodimir Zelensky (Ucrânia), que expressaram "apoio sem reservas" a que Israel se defenda do ataque lançado sábado pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza.
O gabinete de Netanyahu divulgou estas novas comunicações com líderes internacionais, que se seguem aos contactos de Netanyahu, no sábado, com o presidente norte-americano, Joe Biden, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que também transmitiram o seu apoio a Israel.
A divulgação das conversações hoje mantidas ocorreu numa altura em que um novo balanço do número de mortos em Israel devido ao ataque do Hamas estima em mais de 600, e se estima que 100 israelitas tenham sido feitos prisioneiros e levados para a Faixa de Gaza, desconhecendo-se o seu estado de saúde.
Paralelamente, o Ministério da Saúde israelita elevou hoje o número de feridos para 2.048, 350 dos quais em estado grave.
Do lado palestiniano, o número de mortos devido aos bombardeamentos israelitas em Gaza subiu para 370, de acordo com o último relatório do Ministério da Saúde palestiniano, que estima em 2.200 o número de feridos.
O exército israelita assegura no entanto ter matado 400 "terroristas" na Faixa de Gaza e centenas de outros milicianos palestinianos que se infiltraram em território israelita para realizar os ataques.
Um porta-voz militar israelita revelou hoje que as tropas continuam a deparar-se com milicianos palestinianos que se infiltraram em várias comunidades israelitas perto da fronteira de Gaza, enquanto 24 outras cidades da zona já começaram a ser evacuadas e os seus habitantes transferidos para outras zonas mais seguras do país.
As sirenes de ataque aéreo têm soado praticamente sem parar na zona devido aos disparos de foguetes a partir de Gaza, de onde as milícias dispararam 3.255 `rockets´ desde o início da ofensiva, no sábado de manhã, segundo as últimas estimativas do exército israelita, que continua a bombardear alvos na Faixa de Gaza.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".