JPP diz que tem de subir o preço da uva pago aos agricultores
Uma comitiva do JPP esteve, este domingo, em Câmara de Lobos, para agradecer a votação dos eleitores nas legislativas regionais do passado dia 24 de Setembro.
Através de comunicado, o JPP informa que, na visita realizada ao mercado do Estreito, Élvio Sousa ouviu as preocupações dos agricultores que relataram "a falta de apoios e de condições para a valorização da agricultura regional".
É fundamental impedir o abandono da agricultura, fomentar a renovação da área e a fixação de jovens no setor. O cenário futuro não é muito risonho. Infelizmente chegámos à conclusão que produtos históricos, que estiveram na origem da riqueza da economia regional, tais como a cana, o vinho e a banana, são hoje em dia pouco valorizados permanecendo a “escravidão” sobre quem trabalha e produz. Élvio Sousa, cabeça-de-lista do JPP, deputado eleito à XIII Legislatura
Deu como exemplo a uva, nomeadamente a do Estreito de Câmara de Lobos, “a negra mole é o exemplo, irrefutável, da desconsideração do trabalho do agricultor".
Há trinta anos chegaram a receber 220 escudos ao quilo, quando actualmente estão a receber 1.05€, o que mostra a discrepância grave entre quem trabalha comparada com o preço do produto final. Por isso, está na altura de pedir aos produtores de uva da Madeira que contactem o JPP para, já este ano, encetar conversações para que a uva seja valorizada a um preço justo, em 2024. Está na altura de distribuir o lucro da venda do produto final por quem garante o cultivo da uva. Por isso o preço da uva tem de subir. Élvio Sousa, cabeça-de-lista do JPP, deputado eleito à XIII Legislatura