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Zelensky condena ataque do Hamas e defende direito à autodefesa israelita

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O presidente da, Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou hoje o ataque de milícias palestinianas lideradas pelo Hamas contra Israel, defendendo o direito "inquestionável" dos israelitas a defenderem-se.

"Notícias horríveis de Israel. Envio as minhas condolências a todos os familiares e amigos das vítimas deste ataque terrorista. Tenhamos fé em que a ordem seja restaurada e os terroristas derrotados", escreveu o líder ucraniano na sua conta na rede social X, antes Twitter.

"O terrorismo não deve ter lugar no mundo", continuou, "porque é sempre um crime, não apenas contra um país específico, mas contra toda a humanidade".

"O direito de Israel à autodefesa é inquestionável", acrescentou, apelando a que "todos os pormenores deste ataque sejam revelados para que o mundo os conheça e que aqueles que o apoiaram e executaram sejam levados à justiça".

Por último, o presidente ucraniano apelou a todos os cidadãos ucranianos em Israel para que "obedeçam às ordens das autoridades locais" e recordou que tanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano como a Embaixada da Ucrânia em Israel "estão prontos para ajudar em qualquer situação" através de um centro de emergência criado para o efeito.

A operação "Tempestade de Al Aqsa" anunciada pelo Hamas cerca das 07:00 de hoje, que até agora custou a vida a 22 pessoas e causou mais de 500 feridos em Israel, foi imediatamente respondida pelo exército hebreu com uma enorme operação aérea, a operação "Espadas de Ferro", na qual dezenas de caças israelitas atingiram numerosos alvos do movimento islâmico no enclave.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.