António Costa e Santos Silva condenam ataque do Hamas
O primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, condenaram hoje os "ataques terroristas" do Hamas em território de Israel.
"Os ataques terroristas de hoje contra Israel são inaceitáveis e merecem a nossa forte condenação. Lamentamos as vítimas destes ataques, deixando uma palavra de solidariedade aos seus familiares", afirmou António Costa na rede X, antigo Twitter.
Também o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, condenou "nos termos mais firmes os ataques terroristas lançados pelo Hamas em território de Israel e contra civis".
"São atos bárbaros, que nada justifica", escreveu Santos Silva no X.
Também hoje, a encarregada de negócios da Embaixada dos Estados Unidos em Israel, Stephanie Hallett, condenou a morte de civis israelitas em ataques de "terroristas de Gaza", numa alusão à ofensiva lançada pelas milícias palestinianas.
"A Embaixada dos Estados Unidos em Israel está chocada com as imagens que chegam do sul de Israel de civis mortos e feridos às mãos dos terroristas de Gaza", afirmou Hallett na rede X, sublinhando que "os Estados Unidos estão ao lado de Israel".
As milícias do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) dispararam milhares de foguetes contra o sul de Israel e os principais centros urbanos, como Jerusalém e Telavive, acompanhados por vários ataques de centenas de milicianos a cidades fronteiriças da Faixa de Gaza.
O exército israelita reagiu imediatamente com uma intervenção aérea maciça, a operação "Espadas de Ferro", em que dezenas de caças israelitas atingiram numerosos alvos do movimento islamita no enclave.
O Irão disse apoiar e felicitou as milícias palestinianas pela sua "orgulhosa" ofensiva contra Israel, acusando o "regime sionista" de atrocidades contra o povo palestiniano, incluindo menores.
O Ministério da Saúde palestiniano anunciou que pelo menos 198 pessoas morreram hoje no contra-ataque israelita na Faixa de Gaza, em resposta à ofensiva do Hamas, na qual também terão morrido, segundo fontes médicas locais citadas pela EFE, mais de uma centena.