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Marcelo condena ataque do Hamas como "inaceitável e intolerável"

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou hoje o ataque "inaceitável e intolerável" do Hamas a Israel e enviou uma mensagem de condolências e solidariedade ao homólogo israelita, não tendo notícias de portugueses afetados.

40 mortos israelitas e mais de uma dúzia na Palestina depois de ataque do Hamas

Pelo menos 40 pessoas morreram hoje e centenas ficaram feridas desde o início de uma ofensiva do Hamas contra Israel, segundo os serviços de socorro israelitas, enquanto jornalistas relatam mais de uma dúzia de mortos em Gaza.

"Olhando para além dessas relações bilaterais, nós, no mundo, não podemos ignorar aquilo que se passa e por isso Portugal não pode deixar de condenar, como já o fez o Governo e também o fiz eu através de nota publicada no site da Presidência, o ataque do Hamas a Israel", disse Marcelo Rebelo de Sousa durante a conferência de imprensa conjunta no âmbito da visita de Estado a Portugal do Presidente da Roménia, Klaus Iohannis.

No período das perguntas dos jornalistas, o Presidente da República português deixou uma palavra de "condenação deste ataque inaceitável e intolerável", manifestando "solidariedade com as vítimas e o Estado de Israel".

Marcelo Rebelo de Sousa alertou que este ataque é "instabilizador" e adiantou que não há notícias de "qualquer português atingido ou envolvido", mantendo-se as autoridades atentas.

"O Presidente da República condenou veementemente os ataques hoje lançados pelo Hamas contra civis e enviou ao Presidente Isaac Herzog uma mensagem de condolências e solidariedade para com o povo israelita e as famílias das vítimas", lê-se na nota da Presidência da República publicada no sítio oficial.

De acordo com a mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa "apela ao respeito pelas resoluções das Nações Unidas e ao restabelecimento da Paz, que estes ataques só prejudicam".

O grupo islâmico Hamas lançou hoje um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.