PS-Madeira perspectiva eleições internas neste ano e Congresso no início de 2024
O PS-Madeira reuniu na manhã de hoje a sua Comissão Política para analisar a situação política actual, na sequência das eleições legislativas regionais, analisar o que o partido fez bem e em que pode melhorar. Um dos temas debatidos no encontro foi a antecipação do Congresso Regional.
O presidente cessante do partido, Sérgio Gonçalves, disse que os comissários concordam com a antecipação e que é possível, cumprindo os Estatutos, realizar as eleições internas ainda neste ano e realizar o Congresso no início de 2024. No entanto, a decisão final será tomada pela Comissão Regional, que se reúne no próximo dia 18.
Sérgio Gonçalves esclareceu que o Congresso deveria de ser antecipado, mesmo que o PS tivesse um melhor resultado eleitoral. Essa seria sempre a proposta do actual presidente, com o objectivo de Fazer com que não coincidisse com o Congresso nacional, aprazado para março de 2024.
Agora, estando perto do final do mandato e com a anunciada decisão de não se recandidatar, mais sentido faz a antecipação, diz, até para que o partido fique melhor preparado para se afirmar como alternativa.
Sérgio Gonçalves, que reassumiu, de viva voz, depois da notícia de hoje do DIÁRIO, o seu apoio à candidatura de Paulo Cafôfo, entende que, com o anterior presidente em um novo mandato, o PS-M estará preparado para os desafios de futuro. O PS terá, “em breve, uma nova liderança que dará garantias, ao partido e aos madeirenses, de se será alternativa, que já é: de soluções.”
O ainda presidente diz que Cafôfo tem provas dadas e que encabeçará um projectos “em que todos contam”.
Confrontado com a derrota autárquica do PS, quando Cafôfo era presidente, em que o partido perdeu as presidências do Funchal e do Porto Santo e de várias freguesias no concelho capital, Sérgio Gonçalves não é directo na resposta. Diz que Cafôfo obteve, como cabeça-de-lista, o melhor resultado de sempre, em 2019, e que, em 2023, o partido obteve o segundo melhor resultado, em regional, com a ALM com a actual configuração e em círculo único.
O ainda presidente junta esse facto a outros: desgaste do PSD e afirmação do PS.
“É com todo este enquadramento, não só com o capital político de Paulo Cafôfo, mas de todo o partido”, quês e será possível obter vitórias eleitorais.
Uma das pessoas que têm assumido posições divergentes dos actuais dirigentes e do assumido candidato à liderança, Carlos Pereira, não esteve no encontra de hoje da Comissão política.
A reunião foi presidida por Sérgio Gonçalves.