Ministro israelita diz que Hamas lançou uma guerra contra o Estado de Israel
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse hoje que o Hamas lançou "uma guerra contra o Estado de Israel", depois de centenas de foguetes terem sido disparados contra Israel.
"O Hamas cometeu um grave erro esta manhã ao lançar uma guerra contra o Estado de Israel", e os soldados israelitas "estão a combater o inimigo em todos os locais", afirmou Gallant em comunicado citado pela agência noticiosa AFP.
A ofensiva foi reivindicada pelo próprio líder do braço armado do Hamas, Mohammed Deif, que afirmou que o grupo lançou uma nova operação militar contra Israel.
Numa rara declaração pública, Mohammed Deif disse que 5.000 foguetes foram disparados contra Israel durante a madrugada, para dar início à "Operação Tempestade Al-Aqsa".
"Decidimos dizer basta", notou Deif, apelando a todos os palestinianos para confrontarem Israel.
A mensagem de Deif foi gravada, já que o líder, que sobreviveu a múltiplas tentativas de assassínio por parte de Israel, não faz aparições públicas.
O exército de Israel disse hoje que "um número desconhecido de terroristas" da Faixa de Gaza se infiltrou em território israelita e apelou aos residentes da região para permanecerem em casa.
As declarações foram feitas depois de várias dezenas de foguetes terem sido disparados esta manhã da Faixa de Gaza em direção a Israel.
Além da vítima mortal, na casa dos 60 anos, 15 outras pessoas ficaram feridas no sul de Israel, notou a organização.
Em Israel, sirenes de alerta soaram em várias cidades.
Os lançamentos ocorreram após semanas de tensões ao longo da fronteira de Israel com Gaza e de pesados combates na Cisjordânia ocupada por Israel.
Pelo menos 247 palestinianos, 32 israelitas, um ucraniano e um italiano foram mortos desde o início do ano, em atos de violência ligados ao conflito israelo-palestiniano, segundo uma contagem da AFP baseada em fontes oficiais israelitas e palestinianas.
Estas estatísticas incluem combatentes e civis, incluindo menores, do lado palestiniano, e civis, incluindo menores e três membros da minoria árabe, do lado israelita.