“A equipa terá se ser inteligente no jogo com o Belenenses”
Tulipa diz que a equipa está confiante mesmo cepois da derrota com o Mafra
Na abordagem ao jogo deste domingo, no Estádio do Restelo, António Tulipa foi ainda confrontado com a derrota no embate com o Mafra e eventuais efeitos negativos junto ao grupo de trabalho.
O treinador do Marítimo começou logo por admitir que o resultado com o Mafra “não foi aquele que gostávamos e se calhar merecíamos”, considerando mesmo que o empate seria o resultado mais correcto, mas logo falou da semana de trabalho pós desaire caseiro, o segundo da temporada.
“A semana serviu para corrigir algumas coisas, mas não entramos em stress e não deixamos de ficar confiantes para o jogo seguinte”, diz.
De resto, Tulipa reconhece que a sua equipa não tem sido regular nos jogos em casa, situação em que já soma duas derrotas. “Gostaríamos de ter mais pontos e de alcançar vitórias no nosso estádio de forma mais regular, mas as coisas para se encaminharem por aí depende de nós, das nossas pretensões e de ajustarmos algumas coisas em termos ofensivos e defensivos”, advoga.
O Marítimo vai agora a Belém para defrontar uma equipa que saiu goleada no seu último jogo em casa (0-5 com a União de Leiria) mas que, depois, arranca um empate na casa do Torreense depois de ter estado a perder.
“O Belenenses é uma equipa que, se lhe concederem espaços, pode se tornar numa equipa perigosa, porque tem jogadores na frente e no meio campo, alguns de origem africana, com muita qualidade.
Nesse jogo com a União de Leiria, o Belenenses tinha o controlo do jogo com bola, mas cada vez que o União recuperava a bola e transitava, fazia golo. Com o Torreense apresentou-se de uma forma diferente”, analisa o técnico
Neste contexto, Tulipa é da opinião que “a sua equipa terá de ser inteligente a
preparar o jogo, de forma que possamos controlar esses dois momentos”,
adiantando que quando a equipa tiver a bola “esteja a preparar o momento da
perda e, nessa altura, não termos problemas para a nossa baliza, e que sejamos
fortes nos momentos de transição ofensiva, para atacar e ferir o adversário”.
Tulipa contraria a ideia de que a sua equipa faz um jogo de transições. “A equipa tem um ataque planeado e um ataque rápido, e, neste ultimo caso, não é um processo de transições, muitas vezes é um ataque em igualdade ou inferioridade numérica”, revelando ainda que, na preparação do jogo, e devido ao último jogo do Belenenses com o Torreense, “fomos obrigados a algumas nuances na nossa preparação”, diz.