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Madeira

Chega critica falta de soluções do PSD para a criminalidade na Madeira

Líder do partido na Região acusa desinteresse dos social-democratas pelo fomento da delinquência e da criminalidade

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Aproveitando a notícia de hoje do DIÁRIO, na qual "os comerciantes e moradores da freguesia de São Pedro estão a recolher assinaturas para um abaixo-assinado para entregar ao presidente da junta de freguesia local de forma a sensibilizá-lo para a insegurança que sentem nesta zona da cidade", o partido Chega-Madeira aponta o dedo acusador à falta de soluções do PSD que, dizem nunca demonstrou interesse na problemática, o que ajudou a potenciar estas situações.

Continuando a descrever o abaixo-assinado, "esta medida surge como resposta à mais recente onda de assalto e ao aumento significativo de outras ocorrências criminais, incluindo a presença nas ruas de indivíduos com comportamentos hostis e agressivos", garante. "Na mesma edição, o DIÁRIO reporta que a Câmara Municipal do Funchal anda a emitir licenças de ruído para festas de comissões de finalistas que abertamente admitem usar álcool como brinde para aliciar a presença de participantes, incluindo cidadãos menores". 

Juntando estas duas situações, Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira e deputado eleito para a XIII Legislatura, diz que "estas situações, assim como muitas outras que têm vindo a ser adequadamente reportadas em vários órgãos de comunicação social, demonstram claramente a 'falta de interesse do PSD na segurança dos cidadãos', assim como a 'leviandade' como o partido que controla o governo e a edilidade do Funchal tem abordado as suas obrigações no que à defesa da integridade dos cidadãos e à promoção do respeito pelas forças da autoridade e pela ordem pública". 

E continua: "De há muito tempo a esta parte, o PSD, quer como governo regional, quer como poder autárquico, tem tido uma relação muito difícil com a segurança pública. Exemplo contundente disso é o facto de que, na campanha para as eleições autárquicas, criticou a anterior gestão e prometeu uma cidade segura e livre do drama dos sem-abrigo. Mas, dois anos depois de assumir o poder, o Funchal nunca esteve tão mal, as pessoas nunca se sentiram tão inseguras e os índices de criminalidade e insegurança dentro do concelho não só estão a dominar o espaço público, mas também a fazer da Madeira motivo de notícia a nível nacional."

"Esta situação não constitui uma surpresa" para o líder do Chega na Região, "mas sim o resultado natural de três aspectos diferentes, todos eles relacionados com aquela que tem sido a resposta e a face do PSD face aos temas da segurança". E enumera: "Em primeiro lugar, é um partido que nunca assumiu uma postura clara nos temas da segurança. Aliás, nunca foi nem carne, nem peixe, preferindo uma atitude dúbia e dócil face aos prevaricadores, que devem ser tratados com toda a força da Lei. Em segundo lugar, o PSD é um partido de muitas promessas e pouca acção, sendo exemplo disso o que prometeram nas eleições para a câmara e o vazio que têm feito nos últimos anos. Em terceiro lugar, o PSD nunca gostou das forças de segurança e prova disso é o facto de que, há dois dias, aquele partido chumbou, na Assembleia da República, o diploma que previa um aumento do subsídio de risco para os polícias. Por isso, como é que um partido destes vai resolver a crise de segurança pública na Madeira? Claro que não vai porque não sabe!."

Miguel Castro recomenda aos cidadãos que se "mantenham atentos, vigilantes e que procurem nas forças de segurança o apoio e as respostas que a governação regional e autárquica do PSD não tem sabido dar", frisa, concluindo que "temos forças de segurança que fazem o melhor com aquilo que têm e temos agentes de polícia e de GNR que, mesmo vendo a pouca-vergonha que certos políticos fazem, dão o seu melhor em prol dos cidadãos. É a eles que devemos recorrer e é a eles que o Chega apela nesta importante luta contra a insegurança, a toxicodependência e a criminalidade, para que nos ajudem e que continuem a dar o seu melhor em prol dos cidadãos. São eles a nossa verdadeira esperança", termina.