Assembleia solidária com as vítimas do conflito no Médio Oriente
A Assembleia discutiu um voto de protesto, do BE, pelos ataques a populações civis, em Israel e em Gaza e outro, de solidariedade, do PSD, com as vítimas do conflito.
Roberto Almada, do BE, começou por lembrar o ataque "bárbaro" e "miserável" do Hamas, mas também contestou a resposta de Israel que considera "desproporcional" e que tem por objectivo a "eliminação de toda a população de Gaza".
Carlos Rodrigues, do PSD, lembrou que o que está em causa é "sangue judeu, sangue árabe, ambos sangue humano".
O deputado do PSD afirmou que a 7 de Outubro a organização terrorista Hamas "que não representa o povo árabe", atacou de forma "ignóbil" a população de Israel.
"De um lado está uma democracia, com muitos defeitos e do outro um grupo terrorista que quer impor um regime medieval que mata homossexuais e mata mulheres pro mostrarem a pele", afirmou. O PSD pede solidariedade para todas as vítimas.
A maioria dos partidos vão votar a favor dos dois votos, mas Nuno Morna, da IL não compreende como é possível que o BE queira compara a resposta de Israel ao ataque sanguinário do Hamas. "O que seria proporcional para o BE em reação a uma criança morta, violada, jovens fuzilados, uma mãe e um filho regados com gasolina e queimados vivos".
Victor Freitas, do PS, repudiou os ataques do Hamas, "com uma crueldade que não há palavras para descrever", mas defendeu a criação de corredores humanitários. Posição semelhante teve Edgar Silva, do PCP, que defende um cessar-fogo imediato.
O Chega, através de Miguel Castro, acusou o BE de apresentar uma "versão tendenciosa" sobre o conflito.