Reparentalidade já
Acho mesmo que é urgente perguntar e reflectir como é que as palmadas educam para os direitos humanos? Que guerras estamos a travar? Como podemos cultivar e nutrir mais paz? Do que estamos a ser exemplo para as novas gerações?
Incomoda-me muito a normalização da violência, seja ela física, verbal e emocional, principalmente, quando perpetuada e defendida por pessoas que ocupam lugares de responsabilidade acrescida. Antes de continuar refiro que esta crónica nasce de um lugar de muita preocupação sobre o futuro das relações humanas, existe aqui uma grande vontade de influenciar positivamente e a principal intenção é a de convidar à reflexão profunda, num mundo que parece às avessas, onde a violência (extrema) ganha terreno. A melhor forma de ler esta crónica pode ser com uma mente de principiante e curiosidade, evitando julgamentos enquanto lê, refletindo sem os filtros habituais.