DNOTICIAS.PT
Desporto

Rui Fontes não será candidato à presidência da direcção do Marítimo

Foto ASPRESS
Foto ASPRESS

O presidente do clube e da SAD maritimistas queria enfrentar a Assembleia Geral Destituitiva.

Estão desfeitas todas as dúvidas. Rui Fontes não vai recandidatar-se à presidência da direcção do CS Marítimo, cujo acto eleitoral está marcado para 17 de Novembro.

“Não sou candidato e por uma razão muito simples. Quando me candidatei em 2021, foi para assumir apenas um mandato de quatro anos. Entretanto tudo decorreu com alguma normalidade até ao momento que surge à indigitada marcação de uma Assembleia Geral Destitutiva, a qual não tem nenhuma razão de ser,  a não ser que esta direcção tenha sido aquela que praticou o acto mais criminoso até agora na história da colectividade”, começa por justificar a sua tomada de posição.

Perante este cenário traçado pelo presidente maritimista, este revela que a direcção a que preside ficou dividida. “Eu fui o único que disponibilizei-me a enfrentar essa Assembleia Geral Destituitiva, porque facilmente se desmontava aquele arrazoado de coisas que sustentam o pedido dos 50 sócios, enquanto os meus colegas de direcção entenderam que era altura de fazer eleições, até porque havia uma promessa feita na última Assembleia Geral do clube, no sentido de fazer eleições em Outubro em resposta a essa proposta de destituição dos órgãos sociais. Eu não entendi assim, entendia sim, como responsável pelo Marítimo, que tinha de enfrentar, embora discordando, essa assembleia, porque se nós colocamos o Marítimo na II Liga, tínhamos o dever de o recolocar na I Liga e não abandonar o clube”, sustenta o dirigente.

“Eu tinha prometido a mim mesmo que apenas cumpriria um mandato de quatro anos, agora seis anos é demais. Já estamos numa idade em que procuramos uma certa tranquilidade na vida”, diz ainda Rui Fontes em entrevista concedida ao DIÁRIO e que pode ser lida na edição impressa desta terça-feira