Objectos e Identificadores de pessoas com Doenças e Condições Especiais
Objetos muitas vezes desempenham um papel fundamental na vida das pessoas que enfrentam doenças ou condições especiais, como autismo, doenças raras, Alzheimer e diabetes. Esses objetos não apenas marcam suas identidades, mas também têm o potencial de melhorar sua qualidade de vida e proporcionar segurança.
Pessoas com Alzheimer, Mal de Parkinson, epilepsia, autistas e idosos e outros em situação de vulnerabilidade têm o direito a receber uma pulseira ou cordão de identificação.
Em alguns lugares, além do nome e endereço das pessoas, os cordões ou pulseiras identificativas contêm código para o acesso de informações como o nome do portador, endereço, telefone para emergências, alergias a medicamentos, tipo sanguíneo e doenças preexistentes.
Pulseira SOS para Idosos, conhecida como “teleassistência” é uma solução cada vez mais comum para garantir a segurança e o bem-estar dos idosos. Ela permite que os idosos possam ser ajudados em caso de queda, perda de memória ou desorientação, o que facilita o recebimento de auxílio em unidades de saúde, mantendo sua independência e autonomia. No entanto, a discussão aqui vai além da tecnologia; trata-se de equilibrar a segurança com a preservação da dignidade e liberdade dos idosos.
Existe no mercado a pulseira do Diabético que identifica sua condição e desempenha um papel importante em situações de emergência. No entanto, a perda de memória associada às flutuações na glicemia pode ser um desafio. Isso levanta questões sobre como podemos melhorar a comunicação e a assistência a pacientes diabéticos em situações de crise. Estas pulseiras, muitas vezes, não possuem dados indicativo de residência, telefones para emergência e outras informações necessárias.
De mesmo modo encontramos o cordão do Quebra-Cabeças para Autismo e o de Girassol para pessoas com doenças ocultas. O cordão do quebra-cabeças é um símbolo internacional de apoio ao autismo. Ele não apenas aumenta a conscientização, mas também ajuda a identificar indivíduos com autismo, o que pode ser útil em situações de emergência. Embora menos conhecido, o cordão de girassol é um sinal de reconhecimento para pessoas com doenças ou transtornos ocultos, como ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático. Isso nos leva a refletir sobre a importância da empatia e do apoio a problemas de saúde mental e emocional.
A discussão aqui se concentra em como as sociedades podem ser mais inclusivas e acessíveis para pessoas com autismo. Objetos que identificam condições médicas ou necessidades especiais desempenham um papel crucial na vida de muitas pessoas. No entanto, existe outra parcela da população que não se presta a ajudar, estender as mãos e contribuir para amenizar o sofrimento das pessoas diferentes. Estes são os que precisam entender que cordões e pulseiras devem ser inclusivas e não excludentes.
Além de marcar as pessoas que enfrentam condições médicas especiais, como autismo, diabetes, doenças raras e problemas de saúde mental, esses objetos têm um papel profundo em transmitir uma mensagem de compreensão, paciência e humanidade. Eles nos convidam a olhar além das superfícies e a reconhecer que cada indivíduo é uma história única, repleta de desafios e triunfos. Também nos encoraja a considerar como sociedades mais inclusivas podem melhorar a vida das pessoas que enfrentam desafios de saúde.
Esses objetos nos convidam a desacelerar, a ouvir, a entender e a ser gentis. Eles nos lembram que, embora possamos ter nossas diferenças, todos compartilhamos um profundo senso de humanidade e uma necessidade de sermos tratados com respeito e compaixão. Portanto, ao encontrar alguém que use um desses cordões ou pulseiras, lembre-se de que por trás de cada objeto há uma história, e talvez uma oportunidade de se conectar e enriquecer a experiência de vida de alguém.
Gregório José