Élvio Sousa questiona valor da renda paga pelo operador nos portos da Região
O JPP emitiu hoje um comunicado de Élvio Sousa em que afirma que “o Grupo Sousa só pagou 30 mil euros de renda do porto em cinco meses, quando devia ter pago 107 mil, até Agosto".
Élvio Sousa começa por recordar que o partido divulgou há anos “um Estudo de Enquadramento jurídico para a exploração do Porto do Caniçal, encomendado pelo actual secretário Eduardo Jesus, que refere que o actual operador deveria pagar à Região uma renda de cerca 4 milhões ao ano (3,8M), e não os 470 mil acordados recentemente entre o Governo e a empresa OPM, do Grupo Sousa. Foi uma promoção à ‘black Friday’”.
E garante que tem provas actuais sobre o assunto:
“Pelos temíveis ‘papelinhos’ que temos em nossa posse, e disponíveis no site da Transparência (https://juntospelopovo.pt/processo-portos/) verificamos que APRAM, que está debaixo da alçada de Rui Barreto, só facturou comprovadamente à OPM do Grupo Sousa apenas 30 mil euros em cinco meses. Quando devia ter facturado, pelo menos, 39 mil euros ao mês”. Élvio Sousa, JPP
Élvio Sousa prossegue: “Recordamos que, depois de noticiarmos que iriamos requerer a facturação, o Governo veio revelar que já havia recebido 85 mil euros relativamente às operações do Caniçal. Mas as contas mostram 30 557,04 (trinta mil quinhentos e cinquenta e sete mil euros). As contas não batem certo. Quem estará a mentir nesta história?”.
O deputado do JPP conclui dizendo que “considerando o anúncio governativo de uma renda anual de 470 mil euros (cujo contrato, também pode ser consultado no site), e pelas provas irrefutáveis, o Grupo Sousa só terá alegadamente pago em cinco meses cerca de 30 mil euros, quando feitas as contas, devia ter pago, ao mês, mais de 39 mil euros. E quando de Março até Agosto devia ter pago 107 mil euros, de um total de 470 mil anuais”.