O bom, o mau e os chalupas
Enquanto a privatização da TAP não levanta voo, estamos a tempo de recordar o ziguezague do PS em relação ao destino da companhia de bandeira. Em 2012, Costa sugeria a integração da TAP numa companhia latino-americana. Em 2014, defendia que a TAP não deveria ser privatizada. Em 2015, o mesmo Costa, já só recusava a perda pelo Estado da maioria no capital da empresa. Em 2017, assinou a recompra de 50% da TAP e não cumpriu com a promessa da maioria. Em 2022, Costa acabou a nacionalizar 100% da companhia. Em 2023, foi-se o interesse estratégico e, sem ele, surgiu a disponibilidade para vender até 95% da TAP. Mas não se preocupem os mais patrióticos. Galamba já admitiu que, caso corra mal a privatização, o Estado estará disponível para nova nacionalização.