Receita do Cabo Girão “não pode ser consignada”
Foi durante a tomada de posse dos Órgãos Sociais da Associação Insular de Geografia para o quadriénio 2023/ 2027 que o vice presidente do município de Câmara de Lobos deixou o desafio ao presidente do Governo Regional sugerindo que parte das receitas das entradas para o miradouro do Cabo Girão deveria ser para ajudar “à conservação e à beneficiação do espaço”, bem como permitir que as verbas servissem para a realização de alguns estudos.
Ora, à margem da sessão, Miguel Albuquerque, disse gostar muito que assim fosse, no entanto lembrou que as verbas não podem ser consignadas ou depositadas para este fim específico.
Antes, durante o discurso, o governante e o autarca elogiaram o trabalho científico que a associação tem vindo a realizar. Miguel Albuquerque disse mesmo que os trabalhos que têm sido efectuados relevam-se “muito importantes” e “servem para coadjuvar decisões do governo e das Câmaras Municipais” ou até nas “tomadas de decisões preventivas” que os executivos são chamados a ter, exortando a associação presidida por Marco Teles a publicar pesquisas do geógrafo madeirense, Orlando Ribeiro.