DNOTICIAS.PT
Madeira

Rodrigues destaca “imenso salto qualitativo” na saúde

None

O presidente da Assembleia Legislativa elogiou, esta tarde, a evolução positiva registada na prestação de cuidados de saúde, nos últimos 50, na Madeira e no país. “Quando caminhamos para os 50 anos da Democracia e da Autonomia, e da consequente criação dos serviços públicos de saúde, nacional e regional, de acesso generalizado a todas as pessoas, é justo que reconheçamos o imenso salto qualitativo que foi dado na prestação de cuidados aos nossos concidadãos e que é verificável nas boas taxas e indicadores de saúde que temos, desde o pré-natal até ao aumento progressivo da esperança média de vida, e terminando nos cuidados paliativos”, afirmou José Manuel Rodrigues, na sessão de abertura da 6.ªs Jornadas de Pneumologia em Medicina Geral e Familiar da Madeira e Continente, que decorrem no Funchal.

“É bom que se recordem, com frequência, estes dados porque num país que, muitas vezes, vive na lamúria e na maledicência, muitas vezes nos esquecemos do quanto progredimos em vários setores, mas sobretudo na Saúde, na Proteção das pessoas e na Inclusão dos mais fracos e vulneráveis da nossa sociedade. E estes resultados são sobretudo fruto da formação, do empenho e do trabalho realizado pelos profissionais de saúde”, enalteceu.

O presidente do Parlamento madeirense explicou que, nesta área, o Programa de Governo, que vai ser debatido a meados do próximo mês na Assembleia Legislativa da Madeira, tem “o objetivo primeiro de garantir a cada madeirense e porto-santense um médico de família”. No entanto referiu que, “se é verdade que os serviços prestados nos cuidados primários têm vindo, progressivamente, a se alargar e a melhorar, é também certo que é crucial assegurar que cada cidadão saiba quem é o seu médico, a quem pode recorrer numa situação de doença, ou mesmo para se aconselhar sobre medidas preventivas para a sua saúde”.

“Se até 2027 conseguirmos este objetivo, e estou certo de que o vamos alcançar, é evidente que a qualidade e os resultados da medicina de proximidade vão, claramente, melhorar e que a organização e o funcionamento dos próprios serviços de saúde ficarão a ganhar, já que a porta de entrada no Sistema deixará de ser o Hospital, como acontece em muitos casos, e passará ser o Centro de Saúde, com todos os benefícios e poupanças que isso trará a todos os agentes e intervenientes do setor da saúde”, vincou José Manuel Rodrigues.