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Madeira

Greve da função pública encerra quatro escolas do ensino básico na Madeira

Ao fim da manhã estiveram cerca de 20 pessoas, numa concentração de trabalhadores em luta, na Placa Central da Avenida Arriaga, junto à Estátua Gonçalves Zarco

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Foi convocada uma greve da função pública, a nível nacional, que já está a causar alguns constrangimentos em vários sectores. A Escola da Cruz de Carvalho (1.º Ciclo), a Escola do Caniçal (2.º e 3.º ciclos), o Infantário da Palmeira (Santa Cruz) e a Escola Ribeiro Domingos Dias (1.º ciclo) são as quatro escolas, de ensino básico, já encerradas.

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A greve da Função Pública, convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, já começa a se reflectir nas escolas.

Em declarações à comunicação social, o presidente da União de Sindicatos da Madeira (USAM), Alexandre Rodrigues, afirma que, apesar do ensino ser o sector mais afetado, outros serviços já estão muito condicionados, como a farmácia hospitalar, as consultas externas do Hospital Nélio Mendonça e os armazéns das Câmaras Municipais de Câmara de Lobos e da Ribeira Brava.

“Se (as greves) não causassem impacto, não fazia sentido”, realça Alexandre Rodrigues. O presidente da USAM confessa que ficaram surpreendidos e agradados com a adesão à greve. Disse, ainda, que as causas para esta mobilização passam por uma “melhor e maior valorização salarial”, lutam “contra o aumento do custo de vida e as dificuldades que os trabalhadores passam no seu dia a dia”.

Já Manuel Esteves, dirigente do Sindicato dos Professores da Madeira (SPM), salientou que não entende como é que as pessoas, na Região, não aderem mais à greve. “Tenho alguma dificuldade em entender como é que não há mais adesão à greve na RAM, onde sabemos que o custo de vida é mais elevado do que no resto do país”, destacou Manuel Esteves.

 “A luta continua, nas empresas e na rua” era a frase mais proferida, esta manhã, na concentração de trabalhadores em luta, na Placa Central da Avenida Arriaga. A USAM prestou “total solidariedade” com a greve nacional dos Trabalhadores da Função e Administração Públicas, convocada pelas Federações Nacionais da Função e Administração Públicas, e apoiada pela CGTP-IN e Uniões dos Sindicatos.

Este texto foi elaborado pela estagiária Bruna Jardim, sob a supervisão do editor-executivo João Filipe Pestana