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Madeira

Caso das jaulas de piscicultura proporcionou “pesca maravilhosa” ao “melhor peixe que se pode comer”

Presidente do Governo recusa a ideia de qualquer dano para o ecossistema marinho

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O presidente do Governo recusa dramatizar o caso das jaulas de piscicultura que foram arrastadas pelo temporal e sofreram danos no mar da Ribeira Brava.

Para Miguel Albuquerque o que aconteceu não deixa de ser uma situação normal tendo em conta a forte agitação marítima, convicto que a consequência desta ocorrência não implicou qualquer dano para o ecossistema marinho. Pelo contrário. Destaca a autêntica ‘maré dourada’ que muitos pescadores amadores viveram nos últimos dias à conta da fartura de peixe que ‘deu à costa’.

“Houve mau tempo, as jaulas romperam, vão arranjar e vão começar de novo. Não vale a pena fazer dramas”, reagiu ao ser questionado com as consequências deste incidente.

Albuquerque minimiza as perdas, convencido que a exploração em causa “deve ter seguro”, e como tal, “não há nenhum problema. Aliás, houve montes de pessoas na Ribeira Brava e na costa Oeste que adoraram porque tiveram uma pesca maravilhosa”, afirmou.

Para o líder madeirense, o facto de muito do peixe em cativeiro ter sido libertado, “não tem dano nenhum”, garante.

“Contaminação? Se há área que é perfeitamente monitorizada e que do ponto de vista dos ecossistemas é rigorosamente fiscalizada é a aquacultura. Aliás, neste momento [o peixe de aquacultura] é o melhor peixe que se pode comer”, concretizou.