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Madeira

SESARAM reforça transporte de doentes não urgentes

Serviço Regional de Saúde adquire três novas viaturas

O modelo das viaturas é o desta imagem.
O modelo das viaturas é o desta imagem.

O Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) investiu quase 200 mil euros para dotar o seu parque de três novas viaturas de transporte de doentes não urgentes, duas delas com capacidade para transporte de doentes em macas. Estas carrinhas de marca Opel foram adquiridas à Onda Predilecta através de um concurso público, tendo o contrato sido celebrado ontem.

Estas viaturas vêm melhorar o serviço de transporte de doentes que não sendo urgente, obriga  na mesma a terem de se deslocar ao hospital e não têm forma de o fazer por meios próprios. A decisão de adjudicar a compra foi tomada pelo conselho de administração no passado dia 26 de Setembro.

Uma das carrinhas tem capacidade para transporte de nove passageiros, mais duas cadeiras de rodas, estando equipada com plataforma elevatória. As outras duas são mais caras, têm capacidade para transportar simultaneamente sete pessoas sentadas, mais uma maca, ou seis sentadas com uma maca e uma cadeira de rodas. A parte traseira destas últimas estão equipadas com suportes para garrafas de oxigénio e ar condicionado quente e frio, com regulação independente.

A empresa vencedora tem cerca de quatro meses para entregar estas viaturas, após a recepção da nota de encomenda.

A viatura mais barata custa 45.366 euros. As outras duas têm um custo unitário de 57.355 euros, ambas sem IVA. Com IVA as três carrinhas de transporte de doentes custarão ao erário público 196.895 euros.

O transporte de doentes não urgentes é solicitado pelos médicos assistentes desses pacientes, implica a emissão de uma credencial para o efeito. É usado essencialmente para a transferência entre instituições de saúde ou para utentes do Serviço de Hemato-oncologia e do Serviço de Nefrologia.

Em caso de o SESARAM não ter capacidade pelos seus serviços de responder às necessidades dos centros de saúde, recorre a outras entidades parceiras.

A demora no cumprimento do transporte de doentes não urgentes e o recurso a ambulâncias de emergência para este serviço têm sido críticas apontadas pela oposição, tendo o SESARAM já desmentido esta última acusação.