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Madeira

Taxa de juro no crédito à habitação subiu para os 4,4%

Em Setembro voltou a reforçar o valor mais alto desde Abril de 2009, nos últimos 14 anos e cinco meses

Foto Shutterstock
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A taxa de juro implícita no crédito à habitação na Região Autónoma da Madeira (RAM) fixou-se em Setembro de 2023 no máximo dos últimos 14 anos e cinco meses, segundo informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e que a DREM regionalizou, divulgado esta manhã de sexta-feira.

No mês passado "a taxa de juro ascendeu assim a 4,387%, registando um acréscimo de 0,162 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior", diz a Direcção Regional de Estatística da Madeira. "Note-se que, em Setembro de 2022, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de apenas 1,094%", ou seja cresceu 301%.

"O valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu 7 euros face ao mês anterior, para 396 euros, tendo os juros se fixado nos 227 euros (mais 9 euros que no mês anterior) e a amortização nos 169 euros (menos 2 euros que no mês precedente)", assinala. "No mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 284 euros". Ou seja, em média, paga-se hoje mais 112 euros a mais, registando por isso um aumento de 39,4%.

"Por sua vez, o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação aumentou, situando-se, neste mês, nos 63.125 euros (62.908 euros em Agosto de 2023). Um ano antes era de 61.157 euros, tendo por isso aumentado 3,2%.

"A nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita subiu para 4,270%, mais 0,181 p.p. que no mês anterior", refere a DREM. "A prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 386 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 63.962 euros (63.740 euros no mês precedente). No País, os juros subiram 10 euros face ao mês anterior, enquanto o capital amortizado caiu 3 euros", conclui.