Agricultores devem reportar prejuízos até dia 3 de Novembro
Os agricultores que foram afectados pelos recentes incêndios nos concelhos da Câmara de Lobos, Calheta e Porto Moniz têm até ao próximo dia 3 de Novembro para apresentarem a declaração de prejuízos.
O Governo Regional irá apoiar os agricultores, através do PRODERAM 2020, que prevê apoios a fundo perdido (100% do investimento elegível) de acordo com os critérios legais, na medida 5.2 para actividade agrícola e na medida 8.4 para actividade florestal, com o objectivo de possibilitar a reconstrução das condições de produção e infra-estruturas de carácter individual ou colectivo.
Para o efeito os produtores afectados devem preencher a “Notificação de Prejuízos” que está disponível no site da Secretaria Regional de Agricultura e Ambiente bem como na Junta de Freguesia do Jardim da Serra, Casa do Povo da Calheta, Casa do Povo da Fajã da Ovelha, Casa do Povo da Ponta do Pargo, Casa do Povo do Porto Moniz, Balcões da Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente da Ribeira Brava, da Calheta e de São Vicente, Centro de Abastecimento Hortícola da Santa e na Estação Zootécnica da Madeira.
Depois de preenchida a declaração deve ser digitalizada e enviada para a DATA ([email protected]) e o original será recolhido pelos técnicos que vão estar no terreno.
Caso seja necessário, o agricultor pode requerer à secretaria que elabore as candidaturas aos apoios sem nenhum custo associado.
Por agora, os dados apurados indicam que os prejuízos na área florestal de gestão pública situam-se nos 400 hectares. O custo de reabilitação estimado ronda os 3,5 milhões de euros onde se incluem a recuperação de duas torres de vigilância. Além da área sob gestão pública estima-se cerca de 4500 ha sob gestão privada.
No que diz respeito à vinha, a primeira estimativa do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira aponta para uma área afectada de 1,92he correspondendo a 49 parcelas afectadas de 31 viticultores. Os custos estão estimados em 138 mil euros.
Apoio aos apicultores
Em relação à actividade apícola, o Governo Regional irá apoiar os apicultores através da entrega de caixas e de açúcar. A Direcção Regional de Agricultura procedeu de imediato à aquisição de sete mil quilos de açúcar para que os produtores possam alimentar as suas abelhas. Até à data foi reportado 36 apicultores afetados num total de mil colmeias.