Iglésias diz que Governo da República procura soluções para lesados do BES e do BANIF
O deputado eleito pelo PS-Madeira à Assembleia da República, Miguel Iglésias, realçou "o empenho do Governo da República do PS na procura de soluções para os lesados do BES e do BANIF".
Em nota de imprensa, os socialistas revelam que "a previsão de que, no próximo mês de Novembro, o grupo de trabalho tendente à criação de um fundo de recuperação de créditos possa já entregar ao Executivo o relatório final com possíveis soluções para a compensação destes cidadãos".
Na sessão plenária desta tarde, Iglésias criticou o último governo do PSD/CDS por ter “ignorado e desprezado completamente os lesados e as suas famílias”, apontando também baterias ao Executivo madeirense.
“Na Madeira, tivemos um conluio inacreditável do Governo Regional com a gestão do BANIF e do BES-Madeira, que contribuiu e muito para toda esta situação, e que está devidamente documentada nos processos que correm em Tribunal”, afirmou.
O parlamentar destacou, segundo a mesma nota, o facto de o Governo do PS já ter indemnizado mais de 1.800 lesados do papel comercial do BES em cerca de 280 milhões de euros, e destacando o empenho do Governo e do Primeiro Ministro em resolver os problemas pendentes dos lesados não qualificados.
De acordo com o deputado socialista, no início de Novembro realizar-se-á uma reunião técnica com os diferentes membros do grupo de trabalho (os representantes dos lesados, o Ministério das Finanças, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, o Banco de Portugal e as comissões liquidatárias), de modo a discutir os termos do relatório, sendo expectável que, ainda no decorrer do mês, “o grupo de trabalho possa concluir a sua missão e entregar ao Governo o relatório final preconizando as soluções possíveis para a compensação devida e possível aos lesados do BES e do BANIF”.
“O trabalho não parou, está prestes a ser concluído o relatório para ser apresentado ao Governo e, certamente, serão tomadas as melhores decisões para os lesados e para o interesse público”, disse.