Demissionários da direcção verde-rubra assumem recandidatura
Eugénio Mendonça, Carlos Baptista, Marco Fernandes e Nuno Aguiar vão se recandidatar a uma nova eleição no Marítimo, mas desta feita sem ter ao lado o presidente Rui Fontes.
Tal como o DIÁRIO tinha avançado minutos antes da comunicação feita pelos quatro membros da direcção do Club Sport Marítimo, está confirmada a demissão de Eugénio Mendonça, Carlos Baptista, Marco Fernandes e Nuno Aguiar.
Com a presença de todas na conferência de imprensa, á excepção de Nuno Aguiar, os ‘demissionários, que tomaram a decisão de apresentar ao presidente da assembleia Geral do clube as suas demissões, afirmaram ainda que é intenção dos mesmos, tal como já abordado em reunião dos órgãos sociais, apresentar uma nova solução directiva nas próximas eleições.
Deixamos aqui, na íntegra o comunicado apresentado pelos quatro membros da direção:
“Os membros da Direção do CSM abaixo assinados tomaram a decisão de apresentar ao presidente da Assembleia Geral do Clube a sua demissão.
Estamos conscientes de que a situação do clube não é aquela que estava no espírito da nossa candidatura e dos desafios que o mesmo terá de enfrentar nos próximos tempos, nomeadamente, a escolha de um investor/parceiro estratégico para o futuro do clube/SAD que garanta a estabilidade na construção da equipa principal e no restante universo desportivo do Marítimo.
Entendemos, assim, que é chegado o momento, tal como já nos havíamos comprometido aquando da realização da assembleia geral de Junho passado, de permitir aos sócios se pronunciar, através de ato eleitoral, sobre o futuro do clube.
Consideramos ainda de especial importância referir que, conscientes da responsabilidade que sobre todos nós impende, é intenção da atual direção do clube, tal como já abordado em reunião dos órgãos sociais, apresentar uma nova solução diretiva a ser sufragada pelos sócios.
Esta consulta é fundamental para que a Direção que venha a sair do futuro processo eleitoral esteja legitimada pelo universo dos nossos sócios para enfrente os tempos desafiantes que o nosso Clube tem pela frente, trazendo a necessária tranquilidade e coesão para o alcançar dos objectivos a que este obrigatoriamente tem que se propor.
Por fim, não alterando em nada a decisão tomada e o acima exposto, os signatários discordam que, num universo de milhares de sócios, apenas uma ínfima minoria de 50 possa sujeitar uma Direção legitimamente eleita a uma assembleia geral, tendo em vista a destituição, sem que para tal se mostre absolutamente necessária a apresentação de uma séria, comprovada e efectiva justa causa para o efeito.”