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Pelo menos 471 mortos no ataque a hospital em Gaza

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Pelo menos 471 pessoas foram mortas no ataque que atingiu um hospital na Faixa de Gaza, indicou hoje um novo balanço emitido pelo Ministério da Saúde do Governo Hamas, que controla o enclave palestiniano.

Na noite de terça-feira, e na sequência do ataque, o ministério tinha-se referido a pelo menos 200 mortos, com o Hamas a acusar Israel de responsabilidade por este mortífero ataque ao hospital Al Ahli da cidade de Gaza.

Israel atribuiu a responsabilidade à Jihad islâmica, uma outra organização islamita armada de Gaza, que desmentiu categoricamente.

O Ministério da Saúde do Governo do movimento islamita palestiniano também atualizou o número de vítimas, anunciando que pelo menos 3.478 palestinianos foram mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, para além de 12.065 feridos.

A mesma fonte não esclareceu se estavam já incluídas no balanço as centenas de pessoas mortas ao início da noite de terça-feira no hospital de Gaza.

O movimento islâmico Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel desencadeou um bombardeamento generalizado na Faixa de Gaza, numa operação designada "Espadas de Ferro".

Israel tem prosseguido os seus ataques devastadores no território onde o Hamas está no poder desde 2007.

No ataque do Hamas, foram mortos cerca de 1.400 israelitas, incluindo mais de 300 militares, e sequestradas cerca de 200 pessoas que estão retidas na Faixa de Gaza, para além das centenas de mortos entre os combatentes do Hamas que se infiltraram em Israel.

O conflito já alastrou à fronteira israelo-libanesa, com contínuas trocas de disparos de artilharia e bombardeamentos entre o Exército judaico e a milícia xiita libanesa do Hezbollah. Na Cisjordânia ocupada, e desde 07 de outubro, já foram mortos pelo menos 61 palestinianos, centenas ficaram feridos e efetuadas mais de 700 detenções.