Chega pretende que partidos clarifiquem posições quanto ao conflito entre Israel e o Hamas
O Chega-Madeira convida os partidos a clarificar as suas posições quanto ao conflito que está a decorrer entre Israel e o Hamas. Em nota enviada, o partido "expressa solidariedade para com os povos da região".
Numa altura em que as hostilidades já provocaram mais de três mil mortos e em que o horror está instalado, o Chega-Madeira expressa solidariedade para com os povos da região, enfatizando aqueles que sofrem inocentemente por “razões que são inaceitáveis do ponto de vista humanitário” e que “merecem a mais severa condenação ao abrigo do âmbito da Declaração Universal dos Direitos Humanos” Chega-Madeira
"O massacre de civis é, em toda a linha, inaceitável e é claro que o estado de Israel tem todo o direito de reagir como uma democracia na defesa dos seus cidadãos, da sua identidade e da sua integridade contra organizações terroristas que já assumiram por várias vezes o seu desejo de eliminar todo o povo de Israel", afirma Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira.
Por essa razão, o partido afirma estar ciente da "grave situação humanitária que está instalada na Faixa de Gaza", acrescentando que "estará sempre no lado da humanidade e dos direitos humanos e observa que o drama instaurado demanda uma resposta unida de todos os cidadãos europeus de que estão ao lado de Israel nestes tempos conturbados, reconhecendo a sua dor e o seu direito de se defender".
"Só teremos credibilidade se assumirmos, sem hesitações nem tibiezas, que Israel pode e deve reagir, contando com a solidariedade de todos aqueles que acreditam na defesa constante da liberdade", disse.
Por outro lado, Miguel Castro estranha que, à semelhança do que se passou com a guerra na Ucrânia, alguns partidos tenham optado por posturas mais reticentes e continuem sem clarificar a sua opinião sobre o conflito criado entre Israel e o Hamas. “É preciso admitir que o Hamas é uma organização terrorista, é preciso expor que usa seres humanos como escudos, é preciso clarificar que os próprios palestinianos são prisioneiros do Hamas e que esta organização comete crimes inconcebíveis numa cruzada desumana contra Israel e os demais países livres”, afirma o líder do partido.
"Não é, de todo, possível estar na política sempre ligados a fundamentalismos ideológicos e lamento que, na Região e no país, ainda existam partidos que sintam dificuldade e hesitação em condenar com firmeza o ataque vil de um grupo terrorista a um país democrático, optando por ficar em cima do muro ou, abertamente, no lado errado da História", conclui.