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Portugal e Bélgica com "acordo pleno na visão do mundo"

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Foto Lusa

O Presidente da República considerou hoje, após encontros com os reis e outros representantes políticos da Bélgica, que há "acordo pleno na visão do mundo" entre as autoridades dos dois países.

Marcelo Rebelo de Sousa iniciou hoje uma visita de Estado de três dias à Bélgica, com algumas adaptações no programa, na sequência de um ataque a tiro na noite de segunda-feira na capital belga, em que morreram duas pessoas.

Em declarações aos jornalistas, num hotel de Bruxelas, o chefe de Estado salientou que, apesar do cancelamento de algumas cerimónias no exterior, foi decidido "manter tudo o resto, hoje e nos dias seguintes" do programa da sua visita.

"O Estado não pode aceitar que uma qualquer ação criminosa, seja ou não terrorista, questione o seu funcionamento normal", defendeu.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o almoço de hoje no Palácio Real foi "muito proveitoso, politicamente e economicamente -- que foram as matérias principalmente tratadas".

Neste almoço, além dos chefes de Estado, estiveram os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e da Bélgica, referiu.

Depois, o Presidente da República esteve na Câmara Municipal de Bruxelas e na Confederação das Empresas Belgas.

De manhã, foi recebido no Palácio Real, em Bruxelas, pelos reis dos belgas, Philippe e Mathilde, e no Parlamento Federal, pelas presidentes da Câmara dos Representantes da Bélgica, Eliane Tillieux, e do Senado, Stephanie D'Hose.

Num balanço destes encontros, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que se verifica "acordo pleno na visão do mundo e da situação que nele se vive" e também "acordo quanto às relações bilaterais".

"Isto é um bom arranque, para primeiro dia de visita à Bélgica, num contexto que naturalmente ontem [segunda-feira] à noite foi de preocupação, mas também de atuação muito rápida e muito eficaz das autoridades belgas", acrescentou.