Mais de 1.400 pessoas mortas em Israel e 126 feitas reféns desde o início do ataque
O Governo israelita confirmou hoje que mais de 1.400 pessoas foram mortas em Israel desde o ataque do Hamas, em 07 de outubro, enquanto o Exército dá conta de 126 reféns detidos pelo movimento islamita.
Os números foram divulgados hoje pelo gabinete de imprensa do Governo israelita, que informou também que 3.500 pessoas ficaram feridas desde o início das hostilidades.
Além disso, o exército israelita afirmou que pelo menos 286 soldados se encontravam entre os mortos, enquanto prosseguem os esforços para identificar centenas de outros corpos.
A grande maioria das mortes era de civis mortos durante um ataque surpresa do movimento islamita Hamas no dia 07 de outubro, que incluiu o disparo de milhares de foguetes e um massacre de várias comunidades israelitas adjacentes à Faixa de Gaza por milicianos do grupo palestiniano.
Esse ataque desencadeou uma guerra que hoje assinala o seu nono dia de combates, com bombardeamentos israelitas e incessantes disparos de foguetes a partir de Gaza.
De acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, 2.329 pessoas morreram até agora na Faixa de Gaza em consequência dos ataques do exército israelita, que também deixaram mais de 9.000 feridos.
Além destes números, cerca de 1.200 milicianos do Hamas foram mortos em combates com as forças de segurança em território israelita, durante confrontos armados que se prolongaram até terça-feira.
Segundo o exército israelita, 126 reféns foram detidos pelo Hamas desde o ataque. As autoridades israelitas tinham inicialmente estimado que cerca de 150 israelitas e estrangeiros tinham sido capturados.
As autoridades explicaram que este número foi revisto em baixa na sequência da descoberta de cadáveres no sul de Israel desde o ataque e que é ainda suscetível de sofrer alterações.
O porta-voz do exército israelita, Richard Hecht, afirmou hoje que o número de 126 reféns tinha sido "confirmado".
O exército também disse que os seus soldados tinham encontrado os restos mortais de alguns reféns durante incursões na Faixa de Gaza, sem dizer quantos.
A violência entre Israel e as milícias de Gaza provocou também um aumento da violência na Cisjordânia ocupada, onde 56 palestinianos foram mortos por fogo israelita desde o início da guerra.
O grupo islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, lançou a 07 deste mês um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.