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Eleições da Madeira e revisão estatutária em debate no Conselho Nacional da IL

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Foto Miguel Espada/ Aspress

A análise dos resultados eleitorais da Madeira e a revisão dos estatutos do partido vão estar hoje no centro do debate no Conselho Nacional da IL, que se reúne em Coimbra.

Após a intervenção inicial do presidente liberal, Rui Rocha, a que a comunicação social poderá assistir, os restantes trabalhos vão decorrer à porta fechada.

A revisão dos estatutos da IL é um dos principais temas em discussão, uma vez que o partido tem marcada uma Convenção Nacional, de 01 a 03 de dezembro, em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro.

Apesar de a reunião magna de dezembro não ser eletiva e não ir haver qualquer alteração na liderança do partido, os liberais vão discutir e votar as propostas de alteração aos estatutos, bem como o programa político da IL.

Da agenda da reunião de hoje faz parte a discussão e deliberação da proposta de alteração dos estatutos apresentada pelo Conselho Nacional, bem como a composição da comissão técnica de apoio à Mesa da Convenção.

De acordo com o regimento da Convenção Nacional, hoje é a data limite para apresentação dos "projetos globais de alteração" aos estatutos.

Para além da proposta do Conselho Nacional, José Cardoso, candidato à liderança da IL na última convenção e um dos porta-voz da iniciativa "Estatutos + liberais", adiantou à agência Lusa que vai ser formalizada a entrega de um projeto global de alteração dos estatutos.

Segundo José Cardoso, esta proposta alternativa à do Conselho Nacional reuniu cerca de 200 assinaturas.

A iniciativa "Estatutos + liberais" tem também como porta-vozes o antigo candidato às eleições presidenciais apoiado pela IL, Tiago Mayan Gonçalves, e o primeiro presidente liberal, Miguel Ferreira da Silva, que na última convenção apoiaram a deputada Carla Castro para a liderança da IL.

Para além da análise das eleições regionais da Madeira, nas quais a IL conseguiu eleger pela primeira vez, o Conselho Nacional de hoje vai ainda analisar a execução da moção de estratégia global de Rui Rocha, e demais moções aprovadas na anterior Convenção eletiva, de 21 e 22 de janeiro.

Hoje também é notícia:

DESPORTO

A seleção portuguesa de futebol viaja hoje até à Bósnia-Herzegovina e treina em Zenica, cidade que na segunda-feira vai receber o duelo da oitava jornada da fase de qualificação para o Euro2024, com a equipa lusa já apurada.

A formação de Roberto Martínez e a restante comitiva lusa deixa o Porto durante a manhã e segue viagem até Sarajevo, seguindo depois para Zenica, 70 quilómetros a norte da capital, onde tem uma sessão agendada no Estádio Bilino Polje, palco do encontro do Grupo J.

O treino está agendado para as 18:00 locais (17:00 em Lisboa) e os primeiros 15 minutos serão abertos à comunicação social. Antes, às 17:15 (16:15), o selecionador luso e um jogador ainda a designar irão fazer a antevisão do jogo, em conferência de imprensa, também no Bilino Polje.

Após sete rondas, a equipa lusa já está apurada e continua totalmente vitoriosa no Grupo J, liderando com 21 pontos, mais oito do que a Eslováquia, segunda classificada. O Luxemburgo é terceiro, com 11, seguido de Bósnia, com nove, e Islândia, com sete. O Liechtenstein segue ainda sem pontos.

INTERNACIONAL

Cerca de 30 milhões de eleitores são hoje chamados a votar nas legislativas na Polónia para escolher 460 deputados e 100 senadores em 41 círculos.

Esta votação - uma das mais polarizadas e incertas da história polaca - vai determinar a continuidade no poder dos conservadores populistas da Lei e Justiça (PiS) ou a alternativa liberal da Plataforma Cívica (PO).

Após uma campanha eleitoral marcada pela agressividade na troca de acusações entre os seus protagonistas, trinta milhões de eleitores polacos confrontam-se com a escolha entre o discurso nacionalista do partido no poder há oito anos, liderado pelo dirigente histórico Jaroslaw Kaczynski, ou a opção liberal, progressista e europeísta da coligação PO, do ex-presidente do Conselho Europeu e antigo primeiro-ministro, Donald Tusk.

Nenhum deles deverá conseguir a maioria para formar governo, quando as urnas fecharem às 21:00 locais (20:00 em Lisboa) e foram conhecidos os resultados finais até terça-feira, estando, segundo as sondagens, limitados a projeções de 30% para o PiS e 26% para o PO.

Estas percentagens significam que estarão dependentes das forças emergentes da Terceira Via (conservadores) e Esquerda, ambos acima de 10% nas intenções de voto, e da Confederação (extrema-direita ultranacionalista), que tem vindo a perder nas projeções ao longo da campanha a sua capacidade de influenciar o desfecho eleitoral.

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Os equatorianos vão hoje às urnas para a segunda volta das eleições presidenciais, num confronto entre a esquerda, representada por Luisa González, e a direita, liderada por Daniel Noboa, e num clima de medo após o assassínio de um candidato.

Na primeira volta, Luisa González, de 45 anos e membro do partido Revolução Cidadã, liderado pelo ex-Presidente Rafael Correa (2007-2017), ficou em primeiro lugar com 33% dos votos. O mais jovem candidato a participar nestas eleições, o conservador Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional/ADN), de 35 anos e filho de um bilionário, surpreendeu ao conquistar o segundo lugar (24%) no sufrágio.

O vencedor da votação governará até 2025, para completar o mandato do ainda Presidente Guillermo Lasso, que optou por convocar eleições antecipadas através da cláusula constitucional intitulada "morte cruzada", para evitar a sua destituição pela Assembleia Nacional por acusações de corrupção.

No Equador, país com 17 milhões de habitantes, estas eleições ficarão na história como aquelas que introduziram os coletes à prova de bala como indispensável nas atividades públicas dos dois candidatos à Presidência, após o assassínio do candidato presidencial Fernando Villavicencio, antes da primeira volta eleitoral, em agosto.