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Madeira

“São muitas as promessas quebradas”, lamenta o CHEGA

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O grupo parlamentar do CHEGA-Madeira visitou a Festa da Maça, um certame de índole gastronómica e cultural que é organizado pela Junta de Freguesia da Camacha e que decorre até ao dia 16 deste mês, incluindo actividades como, por exemplo, o tradicional cortejo etnográfico, a pisa da maçã, folclore, provas de degustação e ‘workshops’. Além de marcarem presença nos vários pontos de atracção do evento, os deputados do CHEGA-Madeira reuniram, à margem do evento, com os cidadãos, de quem ouviram opiniões e preocupações sobre o estado actual da política local e regional. 

“Toda a nossa campanha para as legislativas foi marcada pela proximidade, pois é esse o tipo de partido que somos. Agora, que a efervescência das eleições finalmente já passou, é mais do que tempo de estar aqui, onde tanto gostamos, que é junto das pessoas. Fomos eleitos para o parlamento, mas não somos um partido de parlamento. Somos um partido do povo e é junto as pessoas que fazemos questão de estar.” Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira e líder da bancada parlamentar do partido

Sobre as conversas mantidas com a população, Miguel Castro, em nota de imprensa enviada esta noite, realçou a ideia geral de insatisfação e insegurança que lhe foi transmitida pelas pessoas que abordaram o partido. “Falamos com várias pessoas e há temas que são transversais aos diálogos que tivemos, dos quais dois merecem especial destaque. Por um lado, as pessoas falam de várias promessas que não foram cumpridas, como, por exemplo, o posto de polícia e a cobertura do pavilhão polidesportivo. Estamos a falar da segurança das populações e de uma instalação necessária a uma vida mais saudável para pessoas de todas as idades e gerações. O facto de que certos políticos continuam a prometer e a não cumprir demonstra bem a falta de seriedade com que certas pessoas estão na governação.” 

A juntar a isto, o líder do CHEGA-Madeira sublinha outras das preocupações expressas pela população da Camacha, nomeadamente relacionadas com a situação financeira. “O PSD fala numa Região de milhões, mas muita da nossa população está a travessar carências preocupantes. Na Camacha, não foi diferente e falámos com muitas pessoas que já não sabem onde vão cortar porque a corda está esticada ao máximo. Cada vez mais, as pessoas não sabem como vão fazer frente às despesas mais básicas e sentem que trabalham só para pagar impostos. Que respostas é que o PSD tem apresentado? Nenhumas. Para os amigos, tudo. Para a população, apenas desrespeito e desconsideração.”