Mortes na Madeira aumentam 14,3%, nados-vivos baixam 8,7% em Agosto
Em Agosto de 2023 morreram mais 31 pessoas na Madeira face ao mesmo mês de 2022, totalizando 248 óbitos na Região Autónoma da Madeira, mais 14,3%, enquanto que do lado dos nascimentos, foram menos 14 no oitavo mês do ano, para um total de 147, menos 8,7% face ao mesmo mês do ano passado.
Contudo, "nos primeiros oito meses do ano, registaram-se 1.887 óbitos, menos 236 do que no período homólogo (-11,1%)", enquanto que o número total de nados-vivos registados nos oito primeiros meses de 2023 manteve a tendência verificada agora, mas por pouco, pois o acumulado de 1.126 nascimentos foi "inferior ao verificado no mesmo período de 2022 (1.127)", ou seja menos um nado-vivo.
"A avaliação do 'excesso de mortalidade', que compara os óbitos do mês em referência com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019, mostra que houve um excesso de mortalidade de 16,2%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido sempre inferior ao valor registado em Agosto de 2023", destaca a DREM, que divulgou esta manhã os dados sobre estatísticas vitais.
"No período em referência, não foram averbados óbitos com menos de 1 ano nem fetos-mortos", o que é de louvar.
Por tudo isto, o saldo natural é francamente negativo em Agosto, mas há uma melhoria no acumulado desde Janeiro. "Da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 101 indivíduos em Agosto de 2023, mais penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -56". Nos primeiros oito meses de 2023, "o valor acumulado do saldo natural foi de -761, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2022 (-996)", destaca a Direcção Regional de Estatística da Madeira.
Por fim, refere que "no oitavo mês de 2023, celebraram-se 105 casamentos, correspondendo a uma quebra de 30,5% relativamente ao número de casamentos realizados em Agosto de 2022 (menos 46 casamentos). De Janeiro a Agosto de 2023 foram celebrados 686 casamentos, menos 53 (-7,2%) do que no período homólogo", situação que passa por um ajustamento depois da retoma pós-pandémica.