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Cinco focos de incêndio activos na Calheta

Carlos Teles acompanha os fogos que lavram no Concelho há cinco dias.   Foto Miguel Espada/Aspress
Carlos Teles acompanha os fogos que lavram no Concelho há cinco dias.   Foto Miguel Espada/Aspress

Os fogos que lavram há cinco dias no concelho da Calheta e afectaram já cinco das oito freguesias, continuam bastante activos e mobilizam neste momento 40 efectivos, 11 veículos de cinco corporações.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal da Calheta, Carlos Teles, na Ponta do Pargo a situação está bem melhor, ainda com alguns reacendimentos, destacando a zona urbana que está "mais calma, apesar de mantermos lá equipas" de bombeiros.

Já nos "Prazeres foi muito complicado durante a noite", nomeadamente no Sítio do Lombo da Velha, mas "neste momento também está melhor", acrescentando que "temos o problema do Arco das Florenças que reacendeu e temos lá homens a combater o incêndio, até porque está próximo de uma zona habitacional".

Na Fajã da Ovelha, "temos duas zonas, uma junto ao precipício sobre o Paul do Mar e também na zona dos Falcões e, ainda, temos a zona dos Vazadouros, nos Prazeres, que também tem um fogo activo".

Ou seja, continuam vários focos de incêndio activo, destacando-se o reacendimento nas Florenças que até estava já apenas sob vigilância. "Continuamos com cinco corporações no terreno, duas cisternas a dar apoio, vamos ver se durante o dia, com o helicóptero, mesmo sabendo que há outros concelhos com problemas", a Protecção Civil regional irá gerir as situações mais urgentes.

Carlos Teles reconhece o cansaço das equipas agora que entram no quinto dia de combate, "mas vamos trabalhar", esperando que apesar do aviso laranja para tempo quente, melhore a intensidade do vento e seja menos quente. "Sabemos que a zona mais a Oeste do concelho é ventosa, nomeadamente na Ponta do Pargo onde vamos estar atentos a reacedimentos", concluiu.

Sem deixar de notar que ainda é muito cedo para fazer um balanço da área ardida, mas notando que apenas Estrito da Calheta, Calheta e Jardim do Mar ainda não foram afectados pelos incêndios. Áreas florestais do Arco da Calheta, Fajã da Ovelha, Prazeres, Paul do Mar e Ponta do Pargo continuam a ser devastadas pelas chamas, mesmo porque a preocupação principal tem sido proteger pessoas e bens.

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